Rondônia, 14 de outubro de 2024
Geral

Saúde também entra em greve a partir de quinta-feira

Os servidores da saúde decidiram em Assembléia Geral Extraordinária realizada no último sábado em Pimenta Bueno, paralisar os serviços em todo o Estado a partir do dia 25.


Nesta segunda o Sindsaúde e a Funspro protocolam documentação oficializando a paralisação no TRT, no MPT, no Conselho Estadual de Saúde e na Casa Civil. A diretoria informará também aos diretores das unidades de saúde a decisão tomada em assembléia da categoria de paralisação por tempo indeterminado. “Estamos convocando todos os trabalhadores da saúde da Capital e do Interior que estão insatisfeitos para que venham mostrar sua indignação,” diz Anildo do Prado.

O secretário Milton Moreira, garantiu que agendaria reunião com o governador há mais de uma semana, "mas não recebemos resposta até o momento. Não resta alternativa a não ser a paralisação".

Nesta segunda o Sindsaúde e a Funspro protocolam documentação oficializando a paralisação no TRT, no MPT, no Conselho Estadual de Saúde e na Casa Civil. A diretoria informará também aos diretores das unidades de saúde a decisão tomada em assembléia da categoria de paralisação por tempo indeterminado. “Estamos convocando todos os trabalhadores da saúde da Capital e do Interior que estão insatisfeitos para que venham mostrar sua indignação,” diz Anildo do Prado.

O Sindsaúde estará realizando reuniões em todas as unidades de saúde da Capital para dia 25 iniciar a paralisação e mostrar a verdadeira situação da saúde à população de Rondônia. Desde a última paralisação, em 2009, o Hospital e Pronto Socorro João Paulo II continua com a mesma calamidade, com dezenas de pacientes pelo chão. No Cemetron a situação não é muito diferente, onde o auditório foi transformado em enfermaria, a reforma da Ala de isolamento falta até geladeira para armazenar medicamentos. No Hospital de Base, os pacientes esperam há meses por uma cirurgia ortopédica. No Hospital Cosme e Damião não se têm profissionais suficientes para atender toda a demanda de crianças, onde muitas vezes as mães demoram até duas horas para serem atendidas. “Como dirigente sindical não posso ser cúmplice desta situação, tenho que fazer o que a categoria decidiu em Assembléia. Vamos para a rua, pois só nós sentimos na pele os baixos salários e as péssimas condições de trabalho. Estamos com os salários congelados há seis anos”, finalizando, Anildo reitera que o Sindsaúde e a Funspro estão juntos nessa luta.

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