Saúde também entra em greve a partir de quinta-feira

Nesta segunda o Sindsaúde e a Funspro protocolam documentação oficializando a paralisação no TRT, no MPT, no Conselho Estadual de Saúde e na Casa Civil. A diretoria informará também aos diretores das unidades de saúde a decisão tomada em assembléia da categoria de paralisação por tempo indeterminado. Estamos convocando todos os trabalhadores da saúde da Capital e do Interior que estão insatisfeitos para que venham mostrar sua indignação, diz Anildo do Prado.
O secretário Milton Moreira, garantiu que agendaria reunião com o governador há mais de uma semana, "mas não recebemos resposta até o momento. Não resta alternativa a não ser a paralisação".
Nesta segunda o Sindsaúde e a Funspro protocolam documentação oficializando a paralisação no TRT, no MPT, no Conselho Estadual de Saúde e na Casa Civil. A diretoria informará também aos diretores das unidades de saúde a decisão tomada em assembléia da categoria de paralisação por tempo indeterminado. Estamos convocando todos os trabalhadores da saúde da Capital e do Interior que estão insatisfeitos para que venham mostrar sua indignação, diz Anildo do Prado.
O Sindsaúde estará realizando reuniões em todas as unidades de saúde da Capital para dia 25 iniciar a paralisação e mostrar a verdadeira situação da saúde à população de Rondônia. Desde a última paralisação, em 2009, o Hospital e Pronto Socorro João Paulo II continua com a mesma calamidade, com dezenas de pacientes pelo chão. No Cemetron a situação não é muito diferente, onde o auditório foi transformado em enfermaria, a reforma da Ala de isolamento falta até geladeira para armazenar medicamentos. No Hospital de Base, os pacientes esperam há meses por uma cirurgia ortopédica. No Hospital Cosme e Damião não se têm profissionais suficientes para atender toda a demanda de crianças, onde muitas vezes as mães demoram até duas horas para serem atendidas. Como dirigente sindical não posso ser cúmplice desta situação, tenho que fazer o que a categoria decidiu em Assembléia. Vamos para a rua, pois só nós sentimos na pele os baixos salários e as péssimas condições de trabalho. Estamos com os salários congelados há seis anos, finalizando, Anildo reitera que o Sindsaúde e a Funspro estão juntos nessa luta.
Veja Também
Vídeo: motociclista sem CNH atropela cabo da PM durante perseguição no Espaço Alternativo
Centro de Prevenção e Diagnóstico de Câncer em Ji-Paraná comemora quatro anos de funcionamento
Prefeitura de Porto Velho lança Chamada Escolar Municipal para o ano letivo de 2026