Seagri faz experimento com tanques-rede em Cujubim Grande

O secretário de Estado da agricultura, pecuária e regularização fundiária (Seagri), Francisco Evaldo de Lima, visitou no final de semana, a comunidade que reside às margens do Lago Cujubim Grande. Localizado a pouco mais de 30 quilômetros de Porto Velho, na Gleba Aliança, a região abriga aproximadamente, 180 famílias que vivem da pesca e de pequenas hortas e lavouras.

O Lago tem seis mil metros de comprimento e um total de 420 ha de área, o suficiente para manter mil tanques-rede. O projeto inicial manteve dez tanques com uma produção média de 300 quilos de peixe por tanque. Durante a visita o secretário já garantiu a aquisição de mais dez tanques para a pesquisa.

Falando em nome de todos o presidente da Associação dos Produtores Rurais da Linha da Amizade (Asprulan), Leonel Amaral, solicitou da Seagri propostas para melhor aproveitamento do Lago. Segundo o técnico responsável pelo experimento, o médico veterinário, Carlindo Pinto Filho, o projeto implantado naquele local tem por objetivo fazer um estudo para a criação de peixes em tanques-rede na região e assim atender à comunidade de forma social e economicamente. “A atividade já resultou na produção de 50 quilos de peixe por metro cúbico, com tambaquis de seis meses pesando de 500 a 800 gramas” explica o técnico.

O Lago tem seis mil metros de comprimento e um total de 420 ha de área, o suficiente para manter mil tanques-rede. O projeto inicial manteve dez tanques com uma produção média de 300 quilos de peixe por tanque. Durante a visita o secretário já garantiu a aquisição de mais dez tanques para a pesquisa.

Evaldo falou ainda da proposta para que cada família inicie a atividade com 20 tanques, sob orientação dos técnicos da Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater), na produção de pirarucu. Considerado um dos peixes mais nobres da Amazônia, a carne do pirarucu é muito consumida na região e seu sabor assemelha-se ao bacalhau norueguês.

Outra proposta da Seagri está em levar aos agricultores daquela comunidade os programas e projetos para avicultura e olericultura. “A Seagri tem à disposição dos agricultores sementes de hortaliças e temos feito um trabalho com um especialista em galinhas caipiras, levando aos agricultores orientações técnicas e práticas para a criação desses animais, e podemos trazê-lo também até esta região” diz o secretário.

Mas a principal demanda dos agricultores está na mecanização de suas propriedades. Segundo eles, sem trator fica difícil trabalhar a terra e produzir com eficiência. O secretário explicou a eles que a Seagri está licitando mais 47 tratores para atender a agricultura no Estado e que irá tentar viabilizar um trator para aquela comunidade bem como um técnico da Emater para ficar mais próximo deles.