Secretaria treina médicos e enfermeiros para intensificar o combate às Hepatites Virais
Dando sequência às atividades relacionadas à prevenção de Hepatites Virais, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), através da Divisão Municipal de DST/Aids, em parceria com multiplicadores da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), promoveu durante esta semana o Curso Básico em Vigilância Epidemiológica de Hepatites Virais para 80 pessoas entre médicos e enfermeiros da rede municipal e acadêmicos do curso de medicina.
Kelly Gomes, biomédica servidora da Semusa que atua em parceria pela Agevisa, afirma que os temas instruídos são baseados no manual que o Ministério da Saúde oferece. As instruções abordam o modo de transmissão da hepatite, suas manifestações clínicas, diagnóstico correto, notificação e tratamento da doença. Kelly afirma ainda que também foram incluídos breves estudos sobre o vírus HIV, causador da Aids. A metodologia do curso foi composta de conceitos teóricos e estudos de casos para duas turmas, divididas em turnos da manhã e da tarde com as orientações ministradas por Kelly Gomes e o apoiador Natanael Arruda, biomédico coordenador de DST/AIDS da Agevisa.
Em Porto Velho a maior incidência é das hepatites B e C, que são comumente transmitidas por contato com sangue contaminado, de mãe para filho durante a gestação e parto ou via relação sexual sem o uso de preservativo. De acordo com dados da Divisão de DST/Aids da Semusa, o total de casos chegou a 139 em 2013 (com 62 do tipo B e 39 do tipo C), dois a menos que em 2012, quando o total foi de 141 casos. Os dados de 2014 ainda estão sob análise e podem sofrer alterações.
Kelly Gomes, biomédica servidora da Semusa que atua em parceria pela Agevisa, afirma que os temas instruídos são baseados no manual que o Ministério da Saúde oferece. As instruções abordam o modo de transmissão da hepatite, suas manifestações clínicas, diagnóstico correto, notificação e tratamento da doença. Kelly afirma ainda que também foram incluídos breves estudos sobre o vírus HIV, causador da Aids. A metodologia do curso foi composta de conceitos teóricos e estudos de casos para duas turmas, divididas em turnos da manhã e da tarde com as orientações ministradas por Kelly Gomes e o apoiador Natanael Arruda, biomédico coordenador de DST/AIDS da Agevisa.
O secretário municipal de saúde, Domingos Fernandes, visitou uma das turmas e ressaltou a necessidade de se estimular as políticas de prevenção. A nossa gestão busca preparar os servidores para que saibam orientar a população no sentido de evitar maior disseminação da doença, pois existe uma grande quantidade de pessoas que tem a doença mas não apresentam sintomas e acabam transmitindo as hepatites sem saber. Por isso é de extrema importância que a população em geral compareça nas nossas unidades de saúde e façam o Teste Rápido e demais exames, destacou o secretário.
Segundo Lisânea Diniz, da Divisão de DST/Aids da Semusa, reforçar a importância de se obter diagnósticos precoces é uma das principais metas do curso. Nosso intuito é preparar esses profissionais para que conscientizem os usuários do quanto o tratamento aplicado logo no início da doença pode reduzir as complicações e chegar à cura em tempo hábil. Além disso, a intensificação das notificações imediatas ajudam a termos uma real dimensão do impacto das Hepatites Virais no município e assim direcionar as estratégias de prevenção de forma mais eficaz, concluiu Lisânea.
A expectativa é de que mais uma edição do curso aconteça até o fim do ano, porém com foco nos profissionais da área rural de Porto Velho, que inclui distritos, comunidades e vilarejos.
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