SEM BADERNA, PARALISAÇÃO EM SANTO ANTÔNIO É TOTAL NAS DUAS MARGENS; PM ACOMPANHA

Diferente dos conflitos ocorridos na semana em Jirau, a paralisação na Usina de Santo Antônio aconteceu de forma pacífica nesta terça-feira e houve apenas relatos de que universitários teriam sido agredidos durante a madrugada na entrada da Usina, nas proximidades da Unir. Alunos teriam ido ao local em protesto contra irregularidades na instituição e prestar apoio aos operários quando teriam sido sofrido agressões por policiais civis que prestam serviço ao Consórcio Santo Antônio Civil (CSAC).

Os trabalhadores de Santo Antônio relatam que estão em greve por melhorias salariais, reajuste em mais de 150% no valor do auxílio alimentação e por uma espécie de progressão interna. Eles contam que aguardavam o apoio do sindicato da categoria, o Sticcero, mas os sindicalistas chegaram na madrugada incentivando o retorno pacifico ao trabalho. Organizados em equipes eles decidiram que era o momento ideal para cobrar as reivindicações antigas.

Por volta das 8 horas a direção da Usina começou a dispensar os trabalhadores, mas ai o sindicato decidiu encampar os protestos e deflagrou a greve. Com receio de quebradeira, meia hora depois veículos começaram a ser retirados e ônibus levavam a massa de operários a suas moradias na Capital. O sindicato diz que irá convocar assembléia para ofializar a paralisação.