Sema realiza mutirão para combater queimadas em Porto Velho e pede que população denuncie
No início da tarde de terça-feira (11), um incêndio em um terreno baldio localizado na Avenida Rio de Janeiro, no Bairro Lagoinha, Zona Leste de Porto Velho, deixou muitos moradores sufocados e muitos motoristas sem visibilidade por conta da fumaça que se espalhou na região. Cenas como estas têm aumentado todos os dias. Somente nos últimos 15 dias, a Subsecretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) registrou mais de 60 denúncias contra queimadas. O grande problema está em identificar e punir os responsáveis.
Para combater e punir os responsáveis pelas queimadas urbanas em Porto Velho, a Sema reforça a partir desta quarta-feira (12), o trabalho de fiscalização e também orientação, com apoio de vários outros órgãos como Corpo de Bombeiros, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e 30 agentes do Prevefogo, além do Exército.
A ação começa pelo Bairro Castanheirasm e Conjunto Guaporé, quando mais de 100 agentes irão para as ruas levando informações sobre os riscos de queimadas e avisando que na próxima quinta-feira uma caçamba irá colher todos os lixos que estiverem em seus quintais. Os moradores da Zona Leste e Sul também irão receber a visita.
"Nós iremos começar pelo Castanheira, que foi o bairro com maior índice de queimadas urbanas no ano passado", explicou a agente de educação ambiental e coordenadora da campanha, Tainan Alleyne.
Segundo a Sema, os incêndios normalmente começam quando um morador resolve limpar um quintal e acaba pondo fogo achando que está apenas limpando o imóvel onde vive. “Mais da metade dos incêndios registrados por nossa equipe são feitos pelos próprios populares. Os moradores têm uma cultura de querer limpar o quintal de sua casa e terrenos ateando fogo e a gente orienta que não faça isso. Na maioria das vezes nós não conseguimos identificar o causador dessas queimadas. Nós pedimos ajuda que denunciem essas ações com foto, vídeo e endereço que nossa equipe vai penalizada criminalmente essa pessoa caso ela seja identificada porque só a multa não está resolvendo o problema”, explicou o secretário de Meio Ambiente, Robson Damasceno.
A população pode fazer a denúncia via Whatsapp pelo número 99374-8556 das 7h30 às 18 horas. O ato de queimar gera multa, que varia de acordo com o tamanho da área, da periculosidade, e pode ser de R$ 3.500 a R$ 700 mil.
Conforme a programação, o mutirão chega ao Jardim Santana e Socialista, dia 2 de agosto, Mato Grosso e Areal no dia 13 de setembro e no Costa e Silva no dia 11 de outubro.
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