Seminário lança novos olhares sobre o potencial econômico da biodiversidade da Amazônia
As apresentações de experiências e políticas voltadas para a criação de estratégias e arranjos de financiamento para a conservação da floresta, o estímulo às iniciativas e negócios voltados ao desenvolvimento social com conservação da biodiversidade; a troca de experiências, o entendimento de que há mecanismos de mercado que valorizam a floresta em pé e a oportunidade de estabelecer parcerias contribuíram para o sucesso do IV Seminário Perspectivas Florestais para Conservação da Amazônia, realizado entre 7 e 9 de junho em Porto Velho, no auditório da UNIR -Centro.
Integrante do Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio/RJ), Anna Gomes considerou que discussões como as feitas durante o Seminário representam um passo fundamental para que haja uma mudança na forma de olhar para a floresta. “A gente precisa dialogar, discutir, semear esta semente de novos modelos de investimentos e entender como é que as estratégias do agronegócio também podem ser aplicadas a estratégias de uso direto da biodiversidade. Gostaria de ter muito mais espaços como este”.
Coordenador de Monitoramento da Amazônia do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), Dalton Valeriano chamou de “maravilhosa” a realização do evento. “Estou vendo troca de experiências e de informações de pessoas que trabalham em Rondônia, Mato Grosso, Amazonas e Pará e alguns já discutindo parcerias. E o bacana disso é que é uma organização de baixo para cima, dos que estão fazendo, se cooperando, trocando experiência para que melhore a eficiência destas iniciativas [das experiências de trabalho voltadas para a conservação sustentável da Amazônia trazidas para o seminário]”, afirmou o pesquisador.
Integrante do Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio/RJ), Anna Gomes considerou que discussões como as feitas durante o Seminário representam um passo fundamental para que haja uma mudança na forma de olhar para a floresta. “A gente precisa dialogar, discutir, semear esta semente de novos modelos de investimentos e entender como é que as estratégias do agronegócio também podem ser aplicadas a estratégias de uso direto da biodiversidade. Gostaria de ter muito mais espaços como este”.
Representante da Pacto das Águas, Domingos Sávio também elogiou a iniciativa da Rioterra: “acho que é um momento importantíssimo porque os responsáveis por experiências que estão tendo êxito na Amazônia, de trabalhar com a floresta em pé, e alternativas mais sustentáveis e viáveis para os povos da floresta estão se unindo e dialogando. Isto é importante para fortalecer o trabalho da conservação. Muitas vezes estas organizações atuam de forma isolada e o trabalho não aparece, mas se elas se juntarem como estão fazendo hoje neste evento realizado pela Rioterra, a iniciativa da conservação vai ser muito mais forte e vai ganhar força perante outros modelos de desenvolvimento que estão sendo implantados na Amazônia”.
“Nosso objetivo foi alcançado. Conseguimos reunir um time de peso no tocante a trabalhos destinado à conservação da Amazônia para, coletivamente, criarmos uma visão de atuação e sinergias para o sudoeste da região. O potencial de intervenção é fenomenal. Esperamos dar passos para consolidarmos ações de gestão territorial nesta parte do bioma”, comentou Alexis Bastos, coordenador de programas do CES Rioterra.
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