Rondônia, 15 de maio de 2024
Geral

Semusa inicia novos levantamentos sobre focos do Aedes Aegypit

A Secretaria Municipal de Saúde (semusa) iniciou na terça-feira (05) um novo Levantamento de Índice Rápido (Lira), para efeitos de controle de larvas do mosquito Aedes Aegypti.



Próximo a Porto Velho foram detectados quinze casos de chikungunya em Guayará-Mirim, na Bolívia, e um caso de zica vírus em Vilhena. Dessa forma, embora a Semusa considere a quantidade estimada de casos de dengue um quantitativo abaixo da média nacional, entende que os trabalhos de prevenção devam ser exercidos com grande zelo para que o município não seja surpreendido pelas demais endemias transmitidas pelo Aedes Aegypit. O Ministério da Saúde não determina para um município como Porto Velho a realização do Lira, visto a quantidade de casos de dengue que ostenta, contudo, a Semusa entende como necessária a ação por temer as variantes de endemias provocadas pelo mosquito em regiões tão próximas.

Mesmo considerando-se a faixa de 1,7 mil casos, o município permanece numa faixa de acometimentos bastante inferior a tempos passados. “Em 2013 havia mais de mil e quinhentos casos de dengue confirmados no município. Se usarmos a mesma regra que utilizamos agora seria certo estimar para àquela época cerca de quinze mil casos. Assim, a Semusa comemora bastante a grande redução ocorrida nos últimos anos. Uma das técnicas inovadoras foi a mudança de horário de trabalho dos agentes de endemia. Eles trabalhavam das oito às doze e das quatorze às dezoito horas. Agora trabalham das sete e trinta às treze e trinta, de forma que conseguem encontrar melhor as pessoas em suas casas”, explicou.

Próximo a Porto Velho foram detectados quinze casos de chikungunya em Guayará-Mirim, na Bolívia, e um caso de zica vírus em Vilhena. Dessa forma, embora a Semusa considere a quantidade estimada de casos de dengue um quantitativo abaixo da média nacional, entende que os trabalhos de prevenção devam ser exercidos com grande zelo para que o município não seja surpreendido pelas demais endemias transmitidas pelo Aedes Aegypit. O Ministério da Saúde não determina para um município como Porto Velho a realização do Lira, visto a quantidade de casos de dengue que ostenta, contudo, a Semusa entende como necessária a ação por temer as variantes de endemias provocadas pelo mosquito em regiões tão próximas.

O Lira está sendo realizado por uma equipe de vinte e seis agentes de combate a endemias da Semusa. Os trabalhos do primeiro dia contemplaram os bairros Três Marias, Floresta, Nacional, Lagoa, São Francisco e Areal. No dia 06 outros seis bairros passam a ser visitados e em dez dias todo o trabalho de levantamento deve ser concluído na área urbana. Serão visitadas pelo menos cem casas por bairro. Para os distritos e comunidades rurais a Semusa conta com outras equipes.
Após a conclusão do levantamento será iniciada a segunda etapa dos trabalhos, com ações de combate aos focos detectados. Essa fase contará com os trabalhos dos agentes comunitários de saúde e também com a cooperação do Exército, Marinha, Aeronáutica, Bombeiros Civis e Militares, Cruz Vermelha e Rotary clube. “Também vamos realizar um serviço em conjunto com a Semusb. Vamos visitar todas as borracharias, terrenos baldios e obras abandonadas na cidade. A Semusb disponibilizará seu material humano e seus equipamentos para que possamos fechar buracos com acúmulo de água e para limpar áreas em que sejam detectados perigos de infestações do mosquito. Mas para o efetivo controle da infestação, a coisa mais importante é contar com o apoio da população. Sem isso o trabalho se torna impossível”, finalizou Sávio.

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