Seringueiros de RO mostram as cores da sustentabilidade no Rio
Os ciclos de ouro da borracha ficaram para trás, mas a arte de extrair o sustento da floresta deixando-a em pé ainda persiste nas matas da Amazônia rondoniense. Para isso, os seringueiros das reservas extrativistas de Vale do Anari e Machadinho D'Oeste aprenderam uma nova forma de lidar com o látex e agora vendem bolsas, pastas e mantas confeccionadas com o batizado Tecido da Floresta para todo o Brasil. "Hoje as famílias conseguem tiram mais dinheiro da mata, porque lucram com o material beneficiado o dobro do que conseguiriam com o CVP Cernambi virgem prensado", diz Erni Santos Lima, secretário da Coopflora, cooperativa que reúne 54 famílias extrativistas.
Fica por conta dos homens a caminhada pelas estradas de seringa e a coleta do leite. Já as mulheres cuidam da lavagem, da cura e da costura. Uma produção familiar que rende, pelo menos, 600 reais por mês. E o melhor é que ao invés de devastar o local onde vivem, a atividade econômica ajuda a preservar as reservas, já que os extrativistas agem como verdadeiros guardiões.
Produção familiar
Fica por conta dos homens a caminhada pelas estradas de seringa e a coleta do leite. Já as mulheres cuidam da lavagem, da cura e da costura. Uma produção familiar que rende, pelo menos, 600 reais por mês. E o melhor é que ao invés de devastar o local onde vivem, a atividade econômica ajuda a preservar as reservas, já que os extrativistas agem como verdadeiros guardiões.
Além disso, os produtores são ecologicamente responsáveis, usando corantes naturais de cascas e folhas e reaproveitando materiais de serrarias. "Nossa produção não afeta a floresta. Temos seringueiras de 200 anos que continuam produzindo", explica o secretário. A atitude ambiental que hoje é recompensada por consumidores conscientes, há muito já faz parte do dia-a-dia dessas famílias, que vivem em relação de simbiose com a natureza.
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