Rondônia, 10 de outubro de 2024
Geral

Servidores Federais paralisam atividades em protesto contra o descaso do Governo Lula

Servidores de diversos órgãos do serviço público federal realizarão nos dias 15 e 16 de outubro uma paralisação nacional de suas atividades por 48 horas, em protesto contra a inércia do governo Lula em estabelecer um processo de negociação efetivo que possibilite o atendimento das reivindicações mais sentidas da categoria, como implantação/reestruturação de planos de carreiras, reajuste do vale-refeição, retirada de projetos do Congresso Nacional, tais como o PLP-248 e o PLP-001 que retiram direitos dos servidores. No estado de São Paulo, a decisão de paralisar foi tomada em assembléias em diversas categorias, dentre elas o Ministério do Trabalho e Emprego, a Advocacia Geral da União - AGU, o INCRA, o IBAMA, o ICMBio, a Ciência e Tecnologia, a Cultura, a CONAB, o DNIT e outros.



O último informe fornecido pela coordenação do movimento deu conta de que em 24 estados e no Distrito Federal, os servidores vão aderir à paralisação. Acredita-se que a mobilização será maior ainda como uma resposta à declaração dada pelo Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sr. Duvanier Paiva, quando afirmou à imprensa no último dia 09, que “duvidava que os servidores fossem capazes de fazer greve”.

Revoltados com a proposta da LOA (Lei Orçamentária Anual) encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional no dia 27 de agosto, pelo qual não foi previsto nenhum reajuste em 2010 ao funcionalismo, bem como com o encerramento das mesas de negociação, os servidores votaram por iniciar um enfrentamento mais duro contra o descaso do Governo Lula.

O último informe fornecido pela coordenação do movimento deu conta de que em 24 estados e no Distrito Federal, os servidores vão aderir à paralisação. Acredita-se que a mobilização será maior ainda como uma resposta à declaração dada pelo Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sr. Duvanier Paiva, quando afirmou à imprensa no último dia 09, que “duvidava que os servidores fossem capazes de fazer greve”.

Além da capital, Porto Velho, várias cidades já deliberaram pela paralisação: Machadinho, Cacoal, Guajará/Nova Mamoré e outras ainda se preparam.

Nestes locais, os servidores farão o trabalho de orientação à população e será distribuída uma carta aberta explicando os motivos da paralisação.

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