Servidores transpostos devem ser redistribuídos ao Incra em Rondônia
Com audiência marcada para terça-feira (8) no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Brasília, o vice-governador Daniel Pereira buscará uma solução para a crise instalada no campo em Rondônia, e discutirá a possibilidade de redistribuição de vários grupos de servidores transpostos para a União para ampliar a força de trabalho da autarquia federal.
O vice-governador disse que com esse objetivo visitará a bancada de Rondônia no Congresso Nacional na expectativa de obter apoio para acelerar o processo de transposição junto ao Ministério do Planejamento, prioritariamente dessas categorias, de modo que esses servidores possam ser redistribuídos e absorvidos pelo Incra, que hoje se limita a cumprir o mínimo de sua missão por falta de mão de obra.
Daniel Pereira não falou de quantitativo de servidores a ser redistribuídos e lotados no Incra, afirmando apenas que este será um dos temas que serão discutidos com o presidente da autarquia, mas destacou que a demanda por pessoal atinge praticamente todas as áreas, principalmente as categorias profissionais onde o déficit é maior, como a de engenheiros agrônomo, agrimensor, civil e engenheiro florestal; técnicos agrícola e de agrimensura, agentes administrativos, motoristas, administradores, psicólogos, contadores, desenhistas, técnicos em cadastro rural, geógrafos e geólogos, entre tantos outros perfis.
O vice-governador disse que com esse objetivo visitará a bancada de Rondônia no Congresso Nacional na expectativa de obter apoio para acelerar o processo de transposição junto ao Ministério do Planejamento, prioritariamente dessas categorias, de modo que esses servidores possam ser redistribuídos e absorvidos pelo Incra, que hoje se limita a cumprir o mínimo de sua missão por falta de mão de obra.
Tanto Daniel Pereira quanto Cleto Muniz Brito, que se reuniram nessa quinta-feira (3) na Vice-Governadoria, em Porto Velho, foram unânimes em afirmar que a situação no campo está fora de controle no estado. Na visão geral, a luta pela terra perdeu o conceito de movimento pela reforma agrária para se transformar em terrorismo rural, que está forçando uma mudança do estilo pacato e harmonioso da vida no campo, onde supostos sem terras encapuzados impõem sua própria lei, com uma violência atroz e cruel, que vai mudando a beleza e os costumes da vida rural, onde as pessoas cada vez mais vão adotando a lei do silêncio para não serem obrigadas a abandonar suas propriedades.
Para o vice-governador, esta é uma situação que justifica qualquer medida legal, no âmbito da Administração, para tornar possível uma reforma agrária de resultado, sem violência e sem terrorismo, capaz de responder a todas as demandas. Segundo ele, é fundamental reforçar a estrutura administrativa e operacional do Incra, que hoje, em âmbito local, conta com apenas 160 servidores, a maioria dos quais já se preparando para se aposentar. Vamos discutir essa situação em Brasília, e eu tenho certeza que vamos encontrar a solução, argumentou Pereira.
O documento do Incra endereçado ao vice-governador é bem específico e direto quanto ao seu teor. Requer a redistribuição e o aproveitamento dos servidores estaduais transpostos para os quadros da União, como a melhor alternativa para alavancar a força de trabalho da autarquia e a consequente melhora no atendimento ao cidadão, sem o que a tendência é a queda vertiginosa da capacidade de gestão pela perda natural da mão de obra, até chegar a 2020 com um quadro de apenas 61 servidores.
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