Rondônia, 24 de novembro de 2024
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Setembro amarelo: Casos de suicídio em Porto Velho aumentaram mais de 100%

Desde de 2015, o Brasil promove a campanha Setembro Amarelo, de conscientização e prevenção ao suicídio, para alertar a população a respeito da realidade no país e no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos. É necessário a pessoa buscar ajuda e atenção de quem está à sua volta. Pelos números oficiais, são 32 brasileiros mortos por dia.


Segundo dados apresentados pelo deputado estadual Airton Gurgacz (PDT), em Rondônia, anualmente são registrados cerca de 100 casos de mortes confirmadas, mas as estatísticas não mostram os casos de tentativas frustradas e mortes que são registradas com outras causas.

Jacarandá alerta ainda para a percepção sobre a depressão. “Não é uma bobagem, como muitos consideram, é uma doença. Não é uma tristeza comum, que vai passar. A doença se instala e pode levar o paciente a um caminho sem volta, quando a pessoa perde a vontade de viver. O acolhimento dessa pessoa é a melhor forma de ajudar”, esclarece.
“As relações mudaram, as formas de contato estão muito artificiais. Precisamos dar mais atenção ao próximo. Dar ouvidos, observar as mudanças no comportamento, se prontificar em ajudar e se colocar no lugar do outro. A dor do outro pode ser diferente da sua. A forma de reagir é diferente de pessoa para pessoa”, considera a psicanalista.
Segundo dados apresentados pelo deputado estadual Airton Gurgacz (PDT), em Rondônia, anualmente são registrados cerca de 100 casos de mortes confirmadas, mas as estatísticas não mostram os casos de tentativas frustradas e mortes que são registradas com outras causas.

Jacarandá alerta ainda para a percepção sobre a depressão. “Não é uma bobagem, como muitos consideram, é uma doença. Não é uma tristeza comum, que vai passar. A doença se instala e pode levar o paciente a um caminho sem volta, quando a pessoa perde a vontade de viver. O acolhimento dessa pessoa é a melhor forma de ajudar”, esclarece.

Segundo a profissional, o suicídio não é um ato em que a pessoa resolve se matar, mas a única forma encontrada pelo paciente para livrar-se da dor que está sentindo. “De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 90% das pessoas que cometem o suicídio tem um transtorno mental que na maioria das vezes passa despercebido, inclusive pela própria pessoa. Hoje, o suicídio de jovens de 15 a 29 anos no mundo, só perde para os acidentes de trânsito. É alarmante”.

Elza Jacarandá explica que as pessoas estão se cobrando muito, que o ritmo de vida mudou e é importante desenvolver desde cedo uma base psíquica equilibrada e saudável para que as crianças se tornem adultos mais conscientes.

“Quando acontece algo assim, de alguma forma, tudo já está no inconsciente, e quando surgem os problemas, o transtorno brota. A pressão, as mudanças no tipo de família, a questão social e profissional. Tudo isso pode se tornar um motivo para o sofrimento. Seja qual for o motivo, acolher a dor do outro é sempre uma boa ajuda para quem está precisando”, finalizou.

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