SINDICATO E TRABALHADORES NÃO SE ENTENDEM E NEGOCIAÇÕES EMPERRAM ENTRE SANTO ANTÔNIO E OPERÁRIOS

Não deu em nada a primeira rodada de negociações que seria realizada pelo consórcio responsável pela Usina de Santo Antônio com os trabalhadores, que não concordam com a participação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Estado de Rondônia (Sticcero) e criaram comissão própria para negociar o impasse. Segundo apurou o RONDONIAGORA, as principais reivindicações dos operários são a extinção de horário fixo para entrada nos locais de trabalho. Nos quatro turnos foram definidos horários de entrada e quem não chega na hora não pode mais entrar.
Há ainda reclamações sobre ausência de médicos no período da noite, ônibus de condições de utilização, a definição de um recesso de apenas 5 dias para visitarem parentes em outros estados e o aumento no valor do vale-alimentação e da cesta básica, no valor de R$ 110 para R$ 300.

Ainda existem poucos trabalhadores na Usina: pessoal administrativo, os que estão alojados no local, refeitório, ambulatório e da hidráulica e elétrica. Diferente do que foi publicado anteriormente, houve sim tensão nas primeiras horas da manhã quando sindicalistas queriam forçar os operários a trabalhar normalmente. Dois ônibus pouco não foram virados e jogados no rio porque os motoristas conseguiram correr.
O principal problema entre os trabalhadores e o sindicato é a denúncia de omissão com os problemas que estariam acontecendo nas duas usinas sem que nada fosse feito pelos sindicalistas ou mesmo a CUT. Representantes do Sindur tentam ajudar a resolver o impasse.