Sindicato exige pagamento de atrasados de empresa falida para ônibus voltarem a circular

Para o presidente do sindicato, Edilson Pereira, a situação é responsabilidade do Executivo. Ele não disse hora e nem local, mas afirmou que vai nos receber ainda hoje. A categoria está irredutível. Ou as novas empresas que vão assumir o transporte coletivo absorvem toda a mão de obra e assumem o passivo, ou a greve continua, disse o presidente.
Edilson revela que o passivo da empresa Rio Madeira, com três meses de salários atrasados, é de cerca de R$ 1,5 milhão. Os trabalhadores das duas empresas, Rio Madeira e Três Marias, resolveram parar porque a causa envolve a todos. Temos informação de que o novo consórcio nem irá mais entrar no próximo dia 10, conforme o acordo, mas que pediram para começar a operar apenas no dia 10 de janeiro de 2016, ou seja, dois meses depois da assinatura do contrato. Pelo que estamos vendo nem ônibus suficientes para isso eles têm. Quem sofre com isso é a categoria, que vive essa incerteza, e os usuários que precisam do transporte, declarou Edilson Pereira.
Mas Gutemberg garante que no próximo dia 20, o novo consórcio já começa a operar conforme previsto, e justifica que a questão do passivo foge ao poder da prefeitura, já que é uma causa entre patrão e empregado, que deve ser levada à Justiça trabalhista. Já em relação à absorção da mão de obra, as novas empresas estão dispostas e precisam desses trabalhadores, que estão capacitados para o serviço, só não podemos exigir que as empresas assumam um passivo que não é de sua responsabilidade. Isso nos levaria a uma situação insustentável.
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