Sindsef faz esclarecimentos sobre bloqueio de parcela da Gead

Representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Rondônia (Sindsef) realizaram uma coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (9) para prestar esclarecimentos sobre o bloqueio da última parcela do Gead dos 660 professores do Ex-território. Dois representantes da Caixa Econômica Federal, estavam presentes.
O advogado do sindicato, Raul Fonseca, explica que as contas estão bloqueadas por causa de uma discussão que ocorre no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o índice de correção do valor principal. “Diante disso, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), o órgão onde se processou o mandado de segurança dando o direito para os servidores, determinou que a Caixa Econômica Federal, mantivesse bloqueado a correção monetária do valor principal. Se não tivesse essa discussão, os servidores iriam receber todo o dinheiro igualmente os demais que já receberam”, explicou.
Segundo o advogado, no dia 2 de setembro, os servidores irão receber somente o valor principal, que é o valor que não está em discussão no STF, o restante ficará bloqueado por razão da decisão judicial. “A caixa está sendo obrigada a manualmente, fazer o desmembramento para depositar na conta de cada servidor somente o valor principal. O que a gente faz como advogado, é somente verificar se os valores calculados estão corretos. Qualquer determinação de modificação da situação, necessariamente passa pelo judiciário. O sindicato, e o advogados não tem a menor condição de interferir nisso, somente os magistrados”, esclareceu Raul Fonseca.
Sobre os boatos que estão circulando em grupos de WhatsApp, afirmando que está havendo uma atuação errada e ilícita por parte do sindicato, e dos advogados, Raul Fonseca disse que será buscada a reparação judicial. “Ninguém pode brincar com a honra das pessoas, e sair falando coisas sem fundamentos e sem provas por isso vamos para a justiça”, disse o advogado.
O vice-presidente do Sindsef/RO, professor Mário Jorge, convocou os filiados a procurarem o sindicato para obterem todas as informações necessárias e verdadeiras sobre a tramitação das ações. “Não há como negligenciar qualquer informação, considerando que dependem de decisões judiciais. Nós entendemos a preocupação dos filiados por causa da demora, e estamos lutando para que tudo ocorra da maneira certa”, enfatizou o vice-presidente.
Mário Jorge aproveitou para esclarecer os boatos sobre supostos desvios de dinheiro por parte do sindicato e advogados. “Não procede essa notícia, e as pessoas que tiveram suas honras atingidas principalmente os advogados, buscarão seus direitos na justiça porque acusações levianas, sem fundamentos e sem provas, devem ser direcionadas as barras da justiça”, finalizou o vice-presidente.
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