Rondônia, 27 de novembro de 2024
Geral

Sindsef informa: aumento salarial dos servidores federais está próximo

O secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Costa, recebeu ligação do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, informando que os reajustes negociados para mais de 800 mil servidores vão estar nos contracheques de junho, referentes ao pagamento de maio. Costa comunicou o fato ao presidente do Sindsef, Herclus Coelho, que participou da manifestação pela aprovação da tabela salarial dos servidores em Brasília.
Os reajustes são retroativos a março. Bernardo reconheceu que a demora no envio dos acordos negociados foi uma falha do Governo. Em conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro teria confirmado que os reajustes vão mesmo seguir por medida provisória (MP) ao Congresso Nacional, como queria a maioria dos servidores. Ainda segundo Bernardo, a proposta deve sair da Casa Civil já nos próximos dias. Hoje, servidores realizaram manifestações em diversos estados em repúdio à morosidade na aprovação dos reajustes.
Paulo Bernardo reiterou a notícia em reunião nesta quarta em que a Condsef também esteve presente. Além da entidade estavam juntas a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Fasubra, CNTSS, CNASI, Assinagro, Proifes, Unasus e Sinpec-PF. Apesar da notícia dada pelo ministro, a Condsef vai manter sua agenda de mobilização. No próximo dia 14, estão programadas atividades em Brasília e nos estados em conjunto com as entidades que também aguardam o envio desta MP ao Congresso.
A Condsef segue preocupada também com o segundo pacote que deve trazer reajustes para categorias que firmaram acordos recentemente. Neste grupo estão cerca de 300 mil trabalhadores, entre eles servidores do DNIT, administrativos do Ministério da Fazenda, Ciência e Tecnologia, além de outras categorias. “Todos estão mobilizados e de olho no envio de suas propostas ao Congresso”, assegurou Costa. Herclus Coelho, disse que o governo federal precisa fazer a sua parte, porque senão, os servidores vão partir para a greve geral.

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