Rondônia, 24 de novembro de 2024
Geral

Sipam alerta para cheia do Rio Madeira em Porto Velho

O pico de cheia do Rio Madeira, em Porto Velho, deve alcançar a cota de 58 metros até o final deste mês, isso equivale a 15,50 metros na régua do rio. Historicamente, esse é o maior nível, no mês de janeiro, registrado na capital rondoniense. A área inundada compreenderá principalmente os bairros São Sebastião, nas proximidades da Avenida Farquar e o bairro Triângulo, ou Baixa União, que terá a área de várzea do Igarapé Santa Barbara invadida pelas águas do Rio Madeira. As áreas comerciais, no entorno do terminal pesqueiro, devem começar a sentir os efeitos da cheia em poucos dias.


O Modelo de Previsão do Nível do Rio Madeira, desenvolvido em 2006 em parceria entre Sipam e Agência Nacional das Águas (ANA), indica a cota de inundação na cidade com 24 horas de antecedência e permite à Defesa Civil a localização precisa das residências que estão em risco de inundação eminente. A Rede Hidrométrica, da ANA, é operada na Amazônia pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), responsável entre outras, pela manutenção e leitura da régua que mede o nível do rio Madeira, no Estado de Rondônia.

Evolução da cheia do Rio Madeira em Porto Velho

O Modelo de Previsão do Nível do Rio Madeira, desenvolvido em 2006 em parceria entre Sipam e Agência Nacional das Águas (ANA), indica a cota de inundação na cidade com 24 horas de antecedência e permite à Defesa Civil a localização precisa das residências que estão em risco de inundação eminente. A Rede Hidrométrica, da ANA, é operada na Amazônia pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), responsável entre outras, pela manutenção e leitura da régua que mede o nível do rio Madeira, no Estado de Rondônia.

Evolução da cheia do Rio Madeira em Porto Velho

As cheias do Rio Madeira são esperadas pela população de Porto Velho no período de outubro a abril. O aumento dos níveis ocorre a partir da coleta da água da chuva pelos rios do sul do Peru e de quase toda a extensão da Bolívia. Suas águas barrentas (ricas em sedimentos) refletem o nascedouro nas cordilheiras dos Andes. Essas águas encontram as águas negras do Rio Guaporé, que nasce em Mato Grosso na altura de Guajará-Mirim. No total, tem-se quase um milhão de km2 de área de coleta da chuva.

Nesse período, considerado o inverno amazônico, as chuvas concentradas na região do rio Madre de Dios, peruano, e Mamoré, boliviano, provocam picos de cheias no distrito de Abunã e Porto Velho, bem acima da normalidade. Por três ocasiões, o nível do rio ultrapassou a máxima histórica registrada nos últimos 50 anos nos respectivos períodos (veja gráfico). A primeira ocasião foi dia 08 de outubro de 2013, quando o pico do Rio atingiu a cota de 11,47m quando o máximo histórico dos últimos 50 anos era de 9,23m. Em dezembro de 2013, o nível do rio surpreendeu novamente ultrapassando em mais de 1,5m a cota máxima histórica do período.

Desde o dia 06 de janeiro, o rio volta a apresentar níveis nunca antes observados dentre seus registros. Dia 17/01 a cota na régua de Porto Velho era de 15,06m e embora deva baixar nos próximos dias, uma nova elevação do nível está sendo esperada até o final do mês de janeiro.

Assessoria de Imprensa do Sipam
Telefones para contato (61) 3214 0257, Brasília, ou Porto Velho (69) 3217 6211 e 3217 6202.

Imagem/Sipam

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