Sipam: Bom Futuro é área mais devastada e Porto Velho o município que mais queima
O Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) revelou o desmatamento de 17.854 hectares em áreas de preservação de Rondônia no ano de 2008 e a ocorrência de 14.157 focos de calor em todo o estado no mesmo período. Os dados foram obtidos através da interpretação de imagens colhidas por satélites e divulgados em evento ocorrido no Centro Regional de Porto Velho nesta quinta-feira (28). Em comparação com os anos anteriores, foram 47% a menos de desmatamento e diminuição de cerca de 50% das queimadas.
Capital é líder em queimadas
Os dados de focos de calor do Sipam, obtidos através de cruzamento de informações de mais de um satélite, indicam onde e com que intensidade ocorrem as queimadas, geralmente utilizadas para preparar o solo e limpar o terreno.
As terras indígenas são os locais mais preservados, representando apenas 10% dos desmatamentos. Já dentre as Unidades de Conservação, a estadual Reserva Extrativista Jaci-Paraná e a federal Floresta Nacional do Bom Futuro têm os piores índices, representando juntas 75% de todas as derrubadas do estado. Tal constatação já impulsionou a Operação Terra Nova do Ibama na Flona, iniciada em maio desse ano, na qual o Sipam também participa apoiando no planejamento, controle e instalando veículos de comunicação.
Capital é líder em queimadas
Os dados de focos de calor do Sipam, obtidos através de cruzamento de informações de mais de um satélite, indicam onde e com que intensidade ocorrem as queimadas, geralmente utilizadas para preparar o solo e limpar o terreno.
Rondônia mantém queda nos números desde 2005 e continua sofrendo mais entre os meses de agosto a outubro, quando as ocorrências correspondem a 94% do total. A maioria das queimadas acontece no norte e sudoeste do Estado, sendo os municípios de Porto Velho, Machadinho DOeste, Cujubim e Costa Marques os mais atingidos. Porém, se relacionada a área do município com o número de focos, São Francisco do Guaporé também aparece entre os primeiros.
No estado, o fogo ocorre mais em áreas particulares e de desmatamento antigo (43%), mas assentamentos, unidades de conservação e mesmo as terras indígenas aumentaram suas queimadas, representando juntos cerca de 44% do total. Entre esses, a Floresta Nacional do Bom Futuro se destaca com a ocorrência de 1.007 focos de calor.
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