Sipam e FIP promovem cursos de inclusão digital

As aulas do Curso de Informática Básica com Software Livre Programa de Inclusão Digital promovido pelo Centro Técnico e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia de Porto Velho (CTO/PV) começam na próxima segunda-feira, três de março. O programa, totalmente gratuito, é direcionado ao público com menor renda. O projeto é executado em parceria com a Faculdade de Porto Velho (FIP).
As quatro primeiras turmas do curso de informática básica deste ano já estão completas, com mais de 80 jovens matriculados. Novas turmas serão abertas a partir de abril, para atender novos interessados. Ao todo, o Sipam estima atender 240 alunos durante 2008 no curso de inclusão digital. Cada módulo do programa tem 30 horas, com aulas duas vezes por semana, cada uma com duas horas de duração. As aulas serão realizadas nas instalações do CTO Porto Velho, no bairro Aeroporto.
O curso de inclusão digital envolve uma série de atividades que capacitam o usuário para a operação de computadores, como utilização de editores de texto, planilhas, navegação na internet e uso de e-mail, com o uso de software livre. Haverá novas turmas com aulas de maio a junho; entre agosto e setembro e, a última, de outubro a novembro. Durante todo o ano, 240 alunos serão atendidos. As aulas são ministradas por alunos da FIP. O Sipam garante a infra-estrutura de informática e o espaço físico. Os interessados em integrar as novas turmas do programa de inclusão digital devem procurar o Sipam para realizar inscrições.
O Programa de Inclusão Digital é desenvolvido desde 2004 pelo Centro Técnico e Operacional do Sipam de Porto Velho e já atendeu mais de 350 alunos. No início das atividades, o Programa de Inclusão Digital do CTO do Sipam em Porto Velho foi oferecido para o público interno. Gradativamente, o projeto foi ampliado e atualmente o curso de informática básica é oferecido para jovens inscritos no Programa de Atenção Integral à Família (Paif), do Governo Federal, mas com vagas garantidas também para o público em geral
“O programa surgiu de uma preocupação do Sipam com o desenvolvimento humano, sobretudo dos que não têm acesso ao conhecimento tecnológico. Nosso objetivo é que esses jovens alcancem a inclusão social e, para isto, oferecemos uma capacitação para a inclusão digital, que é uma das maneiras de ser inserido socialmente, já que qualifica para o mercado de trabalho”, diz a coordenadora do programa, Noeli Negreiros. A coordenadora ressalta que há também um curso específico voltado para a formação de monitores. “São pessoas que se capacitam para serem multiplicadores em suas escolas”, explica Noeli. No ano passado, 11 monitores foram formados.