Suspeito de homicídio em Ji-Paraná é preso no Mato Grosso do Sul
Policiais Civis do Sevic da 1ª DP, sob o comando do delegado Luís Carlos Hora, elucidaram mais um homicídio ocorrido em Ji-Paraná no ano passado. O principal suspeito, identificado como Adenildo Paulino Gonçalves, vulgo Roberto, foi preso em Campo Grande/MS, por força de um Mandado de Prisão.
Segundo as investigações, o crime aconteceu porque Adenildo não se conformava em ter sido abandonado por sua amásia.
No dia 9 de agosto de 2014, um sábado, na Rua Capixaba, no bairro Urupá, em torno de 22h30, a vítima Pedro de Oliveira Santos recebeu facadas desferidas por Adenildo Paulino Gonçalves, o Roberto, indo à óbito ao dar entrada no HM.
Segundo as investigações, o crime aconteceu porque Adenildo não se conformava em ter sido abandonado por sua amásia.
Pedro foi um dos maridos anteriores dela, com a qual possuía filhos. Ele veio visitar a mulher e Adenildo, ao saber tentou impedi-lo. Inclusive, o ameaçou e ele registrou ocorrência da ameaça, poucas horas antes de ser assassinado.
Depois do crime, Adenildo enviou várias mensagens a ex-amásia, dizendo que ela era a paixão da vida dele, confessando que foi um crime passional ocorrido por causa de ciúmes.
Dois dias depois, Adenildo se apresentou na 1ª DP, dizendo que tinha praticado o homicídio em legítima defesa. Inclusive, depois de fornecer o endereço da mãe, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, se retirou para lá. Por ter se apresentado e dado essa versão, não foi pedida sua prisão, mesmo porque havia necessidade de averiguar melhor o acontecimento.
Durante as intensas investigações, os Policiais Civis do Sevic constatou-se que Adenildo atacou a vítima quando ela estava deitada na cama, descartando a suposta Legítima Defesa.
Sem que ninguém soubesse, ele retornou à cidade. Inclusive, visitou a vizinhança de Ivanete. Surgiu o comentário que ele queria conhecer o atual marido dela.
Adenildo conta com diversos antecedentes policiais por ameaças e violência doméstica, não só contra sua ex-amásia. Assim, quando ela soube, ficou aterrorizada, bem como seus familiares.
Pelas condições do primeiro homicídio, cercado de ameaças às testemunhas e à Ivanete, o Delegado Luis Carlos Hora considerou que é plausível que Adenildo volte a ameaçar as testemunhas, ou mesmo cometa algo mais grave. Já demonstrou que tem potencial para isso. Então, representou pela prisão preventiva, que foi decretada pelo juiz.
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