Táxis compartilhados usam aplicativo da nova empresa de ônibus para assediar passageiros em pontos

Mesmo proibidos pela legislação, motoristas dos chamados táxis compartilhadas, modalidade criada em Porto Velho após a inserção no mercado do Uber, estão operando nos pontos de ônibus, pegando passageiros de forma clandestina. A maioria cobra R$ 5,00 de cada um do grupo de 4 pessoas para fazer a corrida até determinada região da Capital. Não há regulamentação municipal acerca da situação é esse tipo de serviço deve ser fiscalizado nos próximos dias, principalmente por conta do assédio dos compartilhamos de forma irregular.
A empresa JTP Transportes, responsável pela Companhia de Ônibus Municipal (COM), venceu a concorrência e está prestando o serviço desde o mês de outubro, antecipando aos prazos combinados na licitação. Para melhorar o atendimento, o cidadão tem um aplicativo à disposição para saber o exato momento da passagem do ônibus em seu bairro. De olho no lucro, os compartilhados baixaram esse aplicativo e vão pegar os passageiros 5 minutos antes do coletivo, deixando para trás pessoas com deficiência e idosos, que já usam gratuitamente a frota da COM.
O prejuízo para a nova empresa de transporte coletivo é preocupante. Os operadores investiram recursos na compra de veículos novos, com condicionadores de ar, internet e tecnologia para evitar as queixas dos usuários. A JTP iniciou os serviços antes do prazo combinado e aos poucos está cumprindo o cronograma para abrir novas linhas e garantir o atendimento ao cidadão com dignidade. Caso a situação não seja resolvida, Porto Velho corre o risco de ficar sem transporte mais uma vez, pois amargando possivelmente grandes prejuízos, a empresa poderá não suportar.
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