Teatro estadual será palco da apresentação de 130 bailarinas no domingo
A Escola Municipal João Ribeiro apresenta neste domingo (02/11), o espetáculo de ballet Corsário, às 19 horas, no Teatro Palácio das Artes, com participação especial do Ballet Dom Bosco. São 130 bailarinas, sendo 60 do Município e 80 do Dom Bosco. As alunas apresentarão ainda uma suíte do ballet La Fille Mal Gardée. Corsário e La Fille são ballets de repertório.
Para completar o orçamento das fantasias daqueles que não têm condições de arcar com os custos, a professora, junto com a associação da escola, instala barraca na festa junina da escola para arrecadar dinheiro. “Como elas dançam junto com o Dom Bosco, queremos que estejam no mesmo padrão durante a apresentação”, declarou.
A João Ribeiro funciona há oito anos na escola de ensino fundamental que leva o mesmo nome do ballet. Atende crianças a partir dos oito anos de idade. Essa instituição de ensino funciona no bairro 4 de Janeiro, na região Leste da capital. Para comprar as roupas para apresentação, os alunos que possuem um pouco mais de condições financeiras começam a pagar a fantasia no início do ano. “Eles vão dando o quanto podem”, declarou Rita Nascimento.
Para completar o orçamento das fantasias daqueles que não têm condições de arcar com os custos, a professora, junto com a associação da escola, instala barraca na festa junina da escola para arrecadar dinheiro. “Como elas dançam junto com o Dom Bosco, queremos que estejam no mesmo padrão durante a apresentação”, declarou.
Custos
Inicialmente o ballet seria apresentado durante dois dias na quadra de Esportes do Colégio do Dom Bosco, mas em virtude do Teatro Palácio das Artes ter sido desinterditado na última terça-feira (27/11), a professora decidiu levar o espetáculo para o teatro, mesmo precisando mudar em cima da hora toda a documentação exigida pelo Município e pelos Bombeiros, bem como os ingressos. Por ser uma instituição pública, a Escola João Ribeiro paga um percentual mínimo para usar esse espaço de artes.
Rita explicou que só transferiu o ballet para o teatro porque pagará um valor irrisório. “Se fosse para arcar com os R$ 4.500 que normalmente é cobrado, não teríamos condições, pois os Bombeiros liberaram o espaço com restrições de uso e, por conta disso, precisamos contratar sistema de iluminação, pagar os técnicos do som e colocar divisórias para separar o palco da coxia, já que não podemos utilizar as cortinas. Somando tudo, já gastamos R$ 6.500”, concluiu.
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