Rondônia, 24 de novembro de 2024
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Trabalhadores da Educação em Porto Velho paralisam atividades na quinta-feira

Reunidos em assembleia na tarde desta segunda-feira (13/02), os trabalhadores em educação do Município de Porto Velho decidiram paralisar as atividades na quinta-feira, dia 16/02.



De acordo com a direção do Sintero, desde o início de dezembro de 2011, quando os trabalhadores aprovaram a pauta de reivindicações, o sindicato vem tentando sem êxito uma negociação com a Prefeitura.

Na quinta-feira os trabalhadores em educação vão se concentrar em frente à Prefeitura em um ato público para cobrar do prefeito uma resposta às reivindicações.

De acordo com a direção do Sintero, desde o início de dezembro de 2011, quando os trabalhadores aprovaram a pauta de reivindicações, o sindicato vem tentando sem êxito uma negociação com a Prefeitura.

No dia 13 de dezembro os trabalhadores em educação fizeram assembleia extraordinária e aprovaram a pauta, protocolada no gabinete do prefeito e na Secretaria Municipal de Educação no dia 14 de dezembro.

Mesmo com a solicitação de uma resposta até o dia 31 de janeiro, data da primeira assembleia de 2012, a Prefeitura ignorou a pauta de reivindicações.

Após o indicativo de greve aprovado na assembleia de janeiro, com limite de prazo nesta segunda-feira dia 13 de fevereiro, ainda assim a Prefeitura não respondeu às reivindicações, limitando-se a encaminhar ao Sintero um ofício marcando audiência para o dia 28 de fevereiro.

A resposta da Prefeitura aumentou ainda mais a indignação e a revolta dos trabalhadores em educação que vem lutando há anos por salário justo. Em Porto Velho a educação tem um dos menores salários entre os municípios de Rondônia, e é um dos piores salários entre as capitais brasileiras.

Os trabalhadores consideram grave o fato de o Tribunal de Contas do Estado ter reprovado as contas da Prefeitura do ano de 2010 com base no Parecer contrário do Ministério Público de Contas, devido a graves irregularidades como, por exemplo, aplicação inferior a 25% dos repasses constitucionais da Educação.

Em assembleia realizada nesta segunda-feira, dia 13/01, na Praça das Três Caixas D’Água, em Porto Velho, a categoria decidiu, por unanimidade, paralisar as atividades na quinta-feira e aguardar uma negociação com a Prefeitura. Caso não obtenha êxito, ficou delibero o início de uma greve por tempo indeterminado a partir da próxima quarta-feira, dia 22/02.

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES 2012

1. Política Sindical

1.1 – Reposição salarial de 37,10% para todos os trabalhadores em educação;
1.2 – Implantação da carga horária do Professor de 20h e 25h para 30 horas;
1.3 – Auxílio Faculdade para quem faz graduação na rede privada, Mestrado e Doutorado;
1.4 - Auxílio transporte sem contrapartida do servidor;
1.5 – Auxílio Alimentação;
1.6 – Aumento do valor de R$ 200.000,00 para R$ 300.000,00 ou R$ 400.000,00 mensais para pagamento do qüinqüênio;
1.7 – Incorporação das gratificações ao vencimento para todos os trabalhadores em educação;
1.8 – Gratificação de Profuncionário para os Técnicos Administrativos.

2. Política Educacional

2.1- Aumento gradativo do percentual constitucional destinado à educação, de 25% para 30%;
2.2- Ativação e manutenção dos laboratórios de informática existentes nas escolas, e implantação onde não existe;
2.3- Implantação do programa de pós-graduação/mestrado para os trabalhadores em educação;
2.4- Formação profissional para os trabalhadores em educação de ensino especial;

3. Política Social

3.1- Campanhas de combate às drogas nas escolas municipais, elaboradas, discutidas e encaminhadas pelos trabalhadores em educação;
3.2- Política de habitação para os trabalhadores em educação.

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