Trecho da BR-364 volta a ser inundado

CIDADES AO LONGO DA RODOVIA E NO INTERIOR DO ACRE SOFREM COM DESABASTECIMENTO
O Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit) desencadeou uma operação tapa-buracos. Na última quarta-feira as máquinas foram descoladas para o trabalho de recuperação de um trecho rompido pelo repiquete da noite anterior. Para fechar a cratera e evitar nova alagação, cerca de dois metros de pedras, areia e barro foram colocados sobre o asfalto completamente danificado pelas águas.
Quase metade dos 280 quilômetros de estrada, de Porto Velho à balsa do Abunã, foi destruída pela cheia. A erosão atingiu todo o trecho elevado da rodovia. Pedregulhos retirados da margem do lago da hidrelétrica de Jirau são utilizados como paliativo para garantir a passagem de veículos. O tráfego ainda é lento e no decurso da estrada e é preciso esperar horas pelo término das obras de recuperação.
O Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit) desencadeou uma operação tapa-buracos. Na última quarta-feira as máquinas foram descoladas para o trabalho de recuperação de um trecho rompido pelo repiquete da noite anterior. Para fechar a cratera e evitar nova alagação, cerca de dois metros de pedras, areia e barro foram colocados sobre o asfalto completamente danificado pelas águas.
Transtornos na travessia
As paradas obrigatórias no percurso da viagem entre Porto Velho e Rio Branco causam uma aglomeração de veículos para travessia da balsa do Abunã. A fila é longa e a espera ultrapassa duas horas. A Polícia Militar tem sido chamada com frequência para conter os ânimos dos condutores e organizar o embarque e desembarque. “Pra completar uma das balsas está fora de operação”, informou um funcionário da empresa Rondonave Navegações.
Desabastecimento no Acre e Ponta do Abunã
Os transtornos causados pela interrupção do transporte na BR-364 ainda persistem nas regiões da Ponta do Abunã, nos distritos de Nova Mamoré e Guajará Mirim e em todo o estado do Acre. Os produtos de consumo estão chegando aos poucos e de forma lenta por causa das condições de trafegabilidade da rodovia. A viagem, antes feita em seis horas, tem demorado o dobro de tempo para ser realizada.
Os donos de estabelecimentos comerciais ao longo da estrada tentam recuperar a clientela, mas ainda faltam produtos para a venda. Nos restaurantes de Extrema e Nova Califórnia, ponto de parada para quem segue à Rio Branco, não conseguem atender a todos os clientes nas refeições principais. “Acho que o prejuízo foi tão grande que eles ainda não conseguiram abastecer a dispensa”, disse o motorista Ary Alves da Silva.
No interior do Acre, falta remédio nas farmácias
Em cidades do interior do Acre, como Plácido de Castro, a população tenta voltar a rotina normal, mas não há previsão de chegada de muitos produtos. Os supermercados e drogarias estão com as prateleiras vazias. “Não temos seringa para aplicação de insulina. Já pedidos apoio ao governo, mas nem eles têm em Rio Branco”, disse uma funcionária pública que trabalha no centro de distribuição de medicamentos do município acriano.
O superintendente do Dnit em Rondônia e Acre, Fabiano Martins Cunha, viajou para Brasília para tratar do cronograma de recapeamento e, possível, elevação da BR. O adjunto, Antônio Gurgel do Amaral, seguiu para a BR-425, que liga a 364 à Guajará Mirim, para fazer um levantamento completo da situação da rodovia.
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