Tucuxi promove a 1ª Marcha Municipal da Diversidade com dez instituições

A Organização Não Governamental “Tucuxi”, criada há cinco anos para promover a defesa dos direitos humanos e a livre orientação sexual promove domingo, dia 31 de agosto, a primeira Marcha Municipal da Diversidade. O evento conta com o apoio do SINTERO, Sindicato dos Bancários, Setorial GLBT, COOPEMBAMAS, Central Reggae, Grupo Cidade, Cultura e Inclusão, CUT/RO, Projeto Espelho de Vênus e UNEGRO.

A primeira Marcha Municipal da Diversidade é uma ação que tem como propósito contribuir com o amplo debate sobre a importância da valorização da diversidade étnica, cultural e sexual na consolidação de uma sociedade moderna e democrática.

A atividade contará com uma programação que inclui a apresentação de espetáculos e performances, a presença de lideranças de vários segmentos da sociedade do Estado e representantes do segmento GLBT da Região Norte e nacional, como Beto de Jesus, da Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais – ILGA; Sebastião Diniz, diretor para a região Norte da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais; Germano Marino, liderança do Estado do Acre; e Igo Martini, coordenador de articulação da ABGLT junto ao governo federal e ao Congresso Nacional; além de Sérgio Mamberti, ator, diretor de teatro, atualmente no Ministério da Cultura.

A primeira Marcha Municipal da Diversidade é uma ação que tem como propósito contribuir com o amplo debate sobre a importância da valorização da diversidade étnica, cultural e sexual na consolidação de uma sociedade moderna e democrática.

De acordo com a ONG Tcuxi, o tema é de extrema relevância para a sociedade brasileira, que vive um momento muito especial para os segmentos sociais historicamente marginalizados, excluídos das políticas públicas. Como resultado das pressões dos movimentos sociais, o Estado brasileiro tem-se mostrado mais sensível à importância do combate à discriminação de toda ordem num país cuja democracia, infelizmente, não se encontra consolidada, pois ainda há cidadãos e cidadãs brasileiros que têm alguns de seus direitos cerceados por conta de sua orientação sexual.

Os organizadores da Marcha avaliam que há um reconhecimento da incompatibilidade entre o regime democrático e as práticas discriminatórias, o que repercute negativamente em todas as instâncias sociais, incluindo-se aí desde relações interpessoais até indicadores de qualidade de vida da população.

Para a ONG Tucuxi, decorre dessa repercussão negativa a importância da aprovação do Projeto de Lei que criminaliza a homofobia, PLC122, cuja relatora é a senadora rondoniense Fátima Cleide (PT), homenageada como madrinha desta I Marcha Municipal da Diversidade.

Num verdadeiro marco histórico da luta pelo direito à dignidade e pelo respeito à diferença, a ONG Tucuxi e os apoiadores da Marcha convidam a sociedade de Porto Velho para esse ato de cidadania e de democracia.