Rondônia, 04 de maio de 2024
Geral

Universitários relatam abusos de militar em ônibus em Porto Velho

Um grupo de universitários denunciou em carta ao RONDONIAGORA constrangimentos e dissabores que passaram na noite desta terça-feira em Porto Velho, dentro de um ônibus coletivo que atende o campus da Unir. Os problemas começaram quando alguns acadêmicos não pagaram passagem. Mas quem havia pago a tarifa e nada tinha a ver com a situação acabou passando por humilhações. Veja a denúncia:



O que ficou disso, foi a revolta, o constrangimento e a ineficácia do tal soldado J. Alves ou J. Carlos... Teve até uma aluna, caloura, que estava chorando e preocupada que tinha que ir para casa.

Chegando no cruzamento da Rua Prudente de Morais com a Alexandre Guimarães, o motorista “dobrou” à direita em direção a Central.  Lá, todos os passageiros desceram e o motorista, cobrador e “fiscal” da empresa, foram em direção à porta de entrada, encontrando um soldado fardado, com arma na cintura e sem identificação no uniforme (Depois ele disse que se chamava J. Alves ou J. Carlos, pois tentou omitir seu verdadeiro nome para “fugir” das responsabilidades posteriores).  Este soldado foi em direção aos alunos, que estavam próximos do ônibus e começou a falar de forma abrupta, como se estivesse falando com bandidos, dizendo que “Universitário é a pior raça que tem, vândalos, não sabe de nada”.  Em meio à revolta de todos, o policial começou a se “recolher”, pois ele pensava que não daria em nada a intimidação que dirigia as pessoas que ali estavam.  Começou um “bate boca” entre os alunos e a “autoridade” que tentava resolver a situação, até mesmo uma repórter local da Rede TV estava presente, vendo o desenrolar da situação, começou a filmar o ônibus e entrevistou uma aluna.  Minha preocupação naquele momento era fazer as devidas anotações, para posterior providência e não ouvi o que a aluna falou para a repórter.  Com o agravamento da situação, o “fiscal” da empresa, já queria se redimir, pedindo para que voltássemos para dentro do ônibus e seguir nossa rota, alguns colegas ficaram por lá, outros seguiram no ônibus e outra quantidade, foram a pé para casa.

O que ficou disso, foi a revolta, o constrangimento e a ineficácia do tal soldado J. Alves ou J. Carlos... Teve até uma aluna, caloura, que estava chorando e preocupada que tinha que ir para casa.

Eu não sou vândalo, e acho que sei de alguma coisa, pois estou lá na Universidade estudando e a pior raça que tem, é o ignorante que pensa que os outros são iguais a ele.

PS.: As palavras do soldado desinformado, foram presenciadas por diversas testemunhas, conforme lista abaixo:

CALEBE AGRA CATUNDA
CRISTIANO BRAGA RODRIGUES
DAIANE CRISTINA OLIVEIRA DOS SANTOS
JONAS GAMA BARBOSA
LUCIANA ARCANJO DA SILVA
LUIZA HELENA DANTAS DE LIMA
MARÍLIA NINA PINHEIRO FERNANDES
NAZARÉ CRISTINA MENDONÇA DE LIMA
QUETLELE GOUVEIA TAVARES
RAÍZA PEREIRA DOS SANTOS
SUZANA BATISTA DE FRANÇA
ZÉLIA ROCHA DE FARIAS.

ANDRINO R. DE OLIVEIRA
Aluno de Administração devidamente matriculado.

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