Usuários reclamam do novo asfalto das BRs 319 e 364 e DNIT diz que é um “tratamento das vias mais barato”
As camadas de asfalto recentemente aplicadas nas BRs 319 e 364 aparentam qualidade inferior para os usuários das duas rodovias federais, principalmente na área urbana de Porto Velho. Procurado pelo RONDONIAGORA, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) explicou a inovação e diz que o material usado é mais barato.
O órgão esclareceu que iniciou, através de uma empresa privada, na segunda quinzena de junho deste ano, um serviço de tratamento do asfalto das BRs 319 e 364, em Porto Velho e o serviço é de fato, mais barato. A camada asfáltica que parece ainda não ter sido finalizada por ter uma textura mais grossa, já está praticamente entregue. Segundo o DNIT, a obra é uma espécie de recuperação da via.
“Está sendo realizado um micro revestimento. É uma camada composta de emulsão asfáltica com polímero, água e agregados”, disse, ao jornal, Emanuel Neri, engenheiro responsável pelo setor de fiscalização do DNIT.
O departamento entende que a aplicação do microrrevestimento asfáltico irá prolongar a vida útil do asfalto da rodovia.
“Essa técnica foi implantada primeiro pelas concessionárias, depois expandida para outras rodovias”, afirmou Emanuel.
Ainda de acordo com o engenheiro, o serviço que está sendo feito faz parte do contrato de manutenção da via, logo é chamado de tratamento da camada asfáltica.
A obra, em Porto Velho, já está praticamente finalizada. Nos últimos dias o serviço de sinalização é feito para garantir a segurança da via.
Em entrevista, o engenheiro falou também que o serviço realizado é mais barato que uma obra de recapeamento.
“Fornece um resultado satisfatório para proteção da camada de asfalto. Esse serviço impermeabiliza pequenas trincas no pavimento”, destacou.
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