Rondônia, 29 de dezembro de 2024
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Vídeo: Agentes retiram faixa sobre greve, mas mantêm “operação padrão” para pressionar governo

Os agentes penitenciários continuam o movimento, denominado por eles como "operação padrão", em frente dos presídios de Porto Velho, na manhã deste sábado (19), que reivindica realinhamento salarial da categoria. Conforme o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Singeperon), o ato começou na sexta-feira e reúne os trabalhadores que estão de folga. As visitas aos presos continuam suspensas.

Francimar Lopes, diretor financeiro do Singeperon, diz que as famílias dos presos do Centro de Ressocialização Vale do Guaporé tiveram direito a visita, mas os outros presídios, por falta de servidores escalados para o plantão, “compromete a segurança do trabalhador, os presos e dos visitantes”, então, não tem como trabalhar sem segurança.

Dahiane Regina Lopes Gomes, presidente do sindicato, garante que os servidores estão cumprindo o que determinam as leis, normas e portarias. “Todos os plantonistas estão trabalhando. Alimentação, água, remédio, atendimento médico de urgência ou emergência, determinações judiciais, tudo isso está sendo cumprido dentro das regulamentações e normativas da Sejus”, afirma.

Ainda segundo ela, como a greve foi considerada ilegal pelo Poder Judiciário, a categoria retirou todas as faixas e cartazes da frente das unidades prisionais e a categoria não está em greve. “A categoria, o sindicato acatou a decisão do Judiciário. Entendemos que esse foi o melhor caminho, não tem mais nenhuma faixa, nós não estamos de greve. Mas, a categoria deliberou por cumprir todas leis que nos rege, portarias dentro das regulamentações de segurança, todos os que estão aqui (na frente) estão de folga. Os agentes penitenciários de Rondônia vão trabalhar dentro da legalidade apenas”, garante a sindicalista.

Sobre as visitas, Dahiane diz que devido ao baixo efetivo, não é possível garantir a segurança. “Até então os colegas sempre trabalharam dentro da ilegalidade. E como o direito de greve foi cerceado - não tem direito de greve segundo o Judiciário - eles entendem que pelos menos o direito de cumprir o que dizem a Constituição, as normativas e as leis vigentes eles têm”, esclarece a presidente ressaltando que na sexta-feira, uma comissão da Ordem do Advogados do Brasil (OAB) constatou que não há irregularidades no movimento e os trabalhadores escalados estão todos trabalhando.

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