Vídeo: com chegada do verão, usuários encontram dificuldades para subir cabeceiras da balsa sobre o Jacu da Vala

Um ônibus que faz a linha São Carlos a Porto Velho pela Estrada da Penal, e que atende também as vilas Aliança, Calderita, Agrovila Rio Verde, Bom Será e Terra Santa, enfrentou dificuldades para atravessar o córrego Jacu da Vala sobre uma balsa, que neste período de verão acabou se transformando em uma ponte. Vários passageiros tiveram que descer do veículo e ajudar a empurrar o ônibus para poder subir a cabeceira feita por funcionários da empresa Três Navegações Ltda.

A balsa foi contratada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) em caráter emergencial no valor de R$ 3,2 milhões por ano. No verão, apenas 2 funcionários da firma contratada prestam serviços no local, já que não há necessidade de rebocador para transportar a balsa, pois ela vira uma espécie de ponte ligando as duas margens. Mesmo assim, as cabeceiras estão em estado lamentável, obrigando a manobras arriscadas pelos usuários. 

Há cerca de dois meses, o Tribunal de Contas de Rondônia detectou possíveis irregularidades na contratação da empresa. O contrato foi justificado porque a ponte em concreto construído sobre o Jacu da Vala foi interditada por apresentar problemas estruturais.

Tribunal de Contas

Está em andamento no Tribunal de Conas de Rondônia uma Tomada de Contas pelo Ministério Público. O MPC opinou ao conselheiro substituto Francisco Junior Ferreira a responsabilidade cível da empreiteira mineira MSL Construção para devolver o recurso público recebido e punição funcional aos servidores Francisco Kleber Pimenta Aguiar e Murylo Rodrigues Bezerra, nomeados fiscais da obra, por não exigir da contratada a execução da obra de acordo com as normas técnicas especificadas em projetos, inobservando a cláusula décima primeira do ajuste e respectivas alíneas, que culminaram em prejuízos aos cofres públicos, no montante de R$ 2.702.026,84.