Rondônia, 18 de maio de 2024
Geral

Vigilância aumenta ações para evitar avanço da dengue e entrada da febre chikungunya e zika vírus em Rondônia

Novas ações para o controle da incidência de dengue em Rondônia, manutenção do estado livre da febre chikungunya e evitar a entrada da nova ameaça: o zika vírus, foram iniciadas nesta quarta-feira (19) no estado. As estratégias foram definidas na semana passada, durante reunião com técnicos representantes das seis Regionais de Saúde em Porto Velho, sob a coordenação da Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa).



O Ministério da Saúde (MS) confirmou a circulação do Zika Vírus no País. O Instituto Evandro Chagas atestou positivo para o exame de 30 pessoas que apresentaram resultados preliminares para o vírus. Foram oito amostras da Bahia e do Rio Grande do Norte.

De acordo com a diretora-geral da Agevisa, Arlete Baldez, a confirmação de pelo menos 30 casos da Zika vírus na Bahia deixou a maioria dos estados brasileiros em alerta.

O Ministério da Saúde (MS) confirmou a circulação do Zika Vírus no País. O Instituto Evandro Chagas atestou positivo para o exame de 30 pessoas que apresentaram resultados preliminares para o vírus. Foram oito amostras da Bahia e do Rio Grande do Norte.

De acordo com Arlete Baldez, o MS acompanha a situação e participa da investigação de outros casos suspeitos de doenças exantemáticas para definir os agentes causadores e adotar as ações de vigilância, prevenção e controle complementares no País.

Segundo estudos, apenas 18% das pessoas com zika vírus apresentaram manifestações clínicas da doença. Sua evolução é benigna, com um período de incubação de aproximadamente quatro dias.

A doença é caracterizada por febre baixa, olhos vermelhos sem secreção e sem coceira, dores em articulação, erupção cutânea com pontos brancos ou vermelhos, dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas. Os sinais e sintomas podem durar até sete dias.

SOB SUSPEITA

Alerte Baldez afirmou que a maior parte dos casos não apresenta sinais e sintomas, e não há registro de morte associada. “Existem pelo menos 30 casos suspeitos de pacientes que desenvolveram traumas neurológicos. Não há confirmação oficial, mas os casos deixaram o Ministério da Saúde em alerta”, afirmou.

O vírus é transmitido por meio da picada de mosquito Aedes aegypty, o mesmo da dengue. Por esse motivo, as medidas de prevenção e controle são as mesmas já adotadas para a dengue e chikungunya.

O tratamento é sintomático e baseado no uso de paracetamol para febre e dor, conforme orientação médica. Não está indicado o uso de ácido acetilsalicílico e drogas anti-inflamatórias devido ao risco aumentado de complicações hemorrágicas, como ocorre com a dengue. A orientação é procurar o serviço de saúde para a condução adequada.

“Independente da confirmação de outras amostras para zika Vírus, é importante que os profissionais de saúde se mantenham atentos, frente aos casos suspeitos de dengue nas unidades de saúde, e adotem as recomendações para manejo clínico conforme o preconizado no protocolo vigente”, orientou Arlete Baldez.

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