Violência contra a mulher ainda é grande na Capital, diz Vara especializada
No ano de 2015, o Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Porto Velho registrou 2.844 novos processos de violência contra a mulher, sendo 916 deles ações penais e 1.209 de medidas protetivas. São números que demonstram que o ambiente doméstico ainda é muito hostil para as mulheres, sobretudo pelo comportamento advindo da cultura do machismo, ainda muito forte na sociedade.
Campanhas
Outra estratégia utilizada pelo Poder Judiciário é o enfrentamento dessa realidade com campanhas periódicas, como a Campanha pela Paz em Casa, recomendada pela Ministra Carmem Lúcia, STF, e adotada por todos os tribunais.
Campanhas
Outra estratégia utilizada pelo Poder Judiciário é o enfrentamento dessa realidade com campanhas periódicas, como a Campanha pela Paz em Casa, recomendada pela Ministra Carmem Lúcia, STF, e adotada por todos os tribunais.
A campanha consiste em priorizar audiências e julgamentos e programar atividades como palestras, exposições e outras ações de conscientização no combate à violência doméstica na sociedade.
Em 2015, duas campanhas já foram realizadas, em março e agosto, e mais uma está agendada para o período de 30 de novembro a 4 de dezembro. Algumas comarcas de Rondônia já divulgaram pauta de audiências e atividades.
Dia internacional
Em 1999, a Assembleia Geral da ONU proclama essa data como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher a fim de estimular que governos e sociedade civil organizada nacionais e internacionais realizem eventos anuais, como necessidade de extinguir com a violência que destrói a vida de mulheres, considerado um dos grandes desafios na área dos direitos humanos.
A violência contra a mulher passa a ser um problema mundial que não distingue cor, classe social nem raça: é maléfica, absurda e injustificável. Essa Campanha tem como objetivos revelar a dimensão do feminicídio e denunciar o aumento do número de casos de mortes de mulheres por razões de gênero. Chamar a atenção sobre índices e ausência de registros confiáveis; estimular a informação sobre o feminicídio e atuar contra a impunidade.
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