Violência sexual contra criança em Porto Velho é alarmante

Segundo ressalta a conselheira Ângela Fortes, a maior parte das agressões ocorre na residência da criança, obtendo mais de 70% dos casos atendidos. Em relação ao meio utilizado para agressão, a força corporal e espancamento foi o meio mais apontado. Muitas das vezes, os agressores são pais e outros familiares, ou alguém do convívio muito próximo da criança e do adolescente, como amigos e vizinhos.
Os números não param de crescer e todos os anos aumenta a preocupação quanto à segurança de crianças, inclusive dentro do seu próprio lar. Segundo aponta o gráfico de análise quantitativo do 2º Conselho Tutelar, na zona Leste, parte do baixo Madeira e as comunidades da Vila Princesa e Joana D´arc, no ano passado foram registrados os seguintes atendimentos: maus tratos (50), negligencia (50), abandono intelectual (88), violência física (50), prostituição (73), uso de entorpecente (15), violência psicológica (505) e violência sexual (200).
A prostituição infanto-juvenil está dentro dos casos mais preocupantes atendidos pelo Conselho. Em algumas situações, os próprios pais atuam como agenciadores da criança em troca de alguns trocados.
Outro fator que tem arrastado crianças e adolescente para a prostituição é o consumo de bebidas alcoólicas e uso de drogas. Ângela Fortes relata um caso atendido pelo Conselho em que uma criança de 6 anos foi levada às pressas a uma unidade médica de Porto Velho embriagada. Infelizmente, o que podemos constatar é a degradação familiar, um problema que cresce a cada momento com os pais ausentes, crianças a adolescentes a mercê do abandono, ou seja, fatores que são pratos cheios para se chegar até a violência, lamenta.
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