Rondônia, 23 de novembro de 2024
Nacional

Amorim cobra determinação de Dilma de suspender operação

O cumprimento da retirada da força-tarefa – Polícia Federal, Força Nacional, e Polícia Ambiental – de parte habitada da Floresta Nacional (Flona) Bom Futuro, foi cobrada hoje (22) pelo deputado federal Ernandes Amorim (PTB) à autora da ordem, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousself. Durante sua estada em Porto Velho, na sexta-feira passada, a ministra prometeu ao governador Ivo Cassol (sem partido) e ao parlamentar que iria remanejar a operação para outras reservas federais invadidas no estado, enquanto se formata juridicamente o acordo de cessão de parte da Flona em troca da reserva estadual Rio Vermelho, área impactada pela construção da usina hidrelétrica Jirau, no rio Madeira.



“É um absurdo se firmar um acordo dessa importância tanto para Rondônia quanto para a União e continuar uma operação na área. As pessoas que estão lá são trabalhadores e não bandidos. Não se pode resolver essas questões com uso de força. A ministra Dilma e o presidente Lula se mostraram sensíveis a essa questão e deram provas ao validar esse acordo. Enquanto não se aprova em lei tanto na Assembléia quanto nos governos estadual e federal manda o bom senso parar essas operações. Afinal, as pessoas que estão lá precisam ser respeitadas”, reclama Amorim.

A reclamação foi repassada à ministra Dilma que revalidou o acordo e se comprometeu em remanejar a força tarefa para outras áreas.

“É um absurdo se firmar um acordo dessa importância tanto para Rondônia quanto para a União e continuar uma operação na área. As pessoas que estão lá são trabalhadores e não bandidos. Não se pode resolver essas questões com uso de força. A ministra Dilma e o presidente Lula se mostraram sensíveis a essa questão e deram provas ao validar esse acordo. Enquanto não se aprova em lei tanto na Assembléia quanto nos governos estadual e federal manda o bom senso parar essas operações. Afinal, as pessoas que estão lá precisam ser respeitadas”, reclama Amorim.

Ainda segundo o parlamentar, nesta terça-feira (23) ele deve apresentar uma proposta à Casa Civil, que pode “acelerar” os trâmites do reconhecimento do acordo. “É uma alternativa simples, mas com grande eficácia que já conversamos em rápidas palavras quando da visita da ministra a Porto Velho. Mas como ela veio especialmente para tratar do balanço do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), ficamos de retomar ao assunto essa semana. Em resumo é o seguinte: o governo federal pode mandar para o Congresso uma Medida Provisória contendo esse acordo e a bancada se mobiliza para sua rápida aprovação”, explica o deputado.

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