Amorim cobra determinação de Dilma de suspender operação
O cumprimento da retirada da força-tarefa Polícia Federal, Força Nacional, e Polícia Ambiental de parte habitada da Floresta Nacional (Flona) Bom Futuro, foi cobrada hoje (22) pelo deputado federal Ernandes Amorim (PTB) à autora da ordem, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousself. Durante sua estada em Porto Velho, na sexta-feira passada, a ministra prometeu ao governador Ivo Cassol (sem partido) e ao parlamentar que iria remanejar a operação para outras reservas federais invadidas no estado, enquanto se formata juridicamente o acordo de cessão de parte da Flona em troca da reserva estadual Rio Vermelho, área impactada pela construção da usina hidrelétrica Jirau, no rio Madeira.
É um absurdo se firmar um acordo dessa importância tanto para Rondônia quanto para a União e continuar uma operação na área. As pessoas que estão lá são trabalhadores e não bandidos. Não se pode resolver essas questões com uso de força. A ministra Dilma e o presidente Lula se mostraram sensíveis a essa questão e deram provas ao validar esse acordo. Enquanto não se aprova em lei tanto na Assembléia quanto nos governos estadual e federal manda o bom senso parar essas operações. Afinal, as pessoas que estão lá precisam ser respeitadas, reclama Amorim.
A reclamação foi repassada à ministra Dilma que revalidou o acordo e se comprometeu em remanejar a força tarefa para outras áreas.
É um absurdo se firmar um acordo dessa importância tanto para Rondônia quanto para a União e continuar uma operação na área. As pessoas que estão lá são trabalhadores e não bandidos. Não se pode resolver essas questões com uso de força. A ministra Dilma e o presidente Lula se mostraram sensíveis a essa questão e deram provas ao validar esse acordo. Enquanto não se aprova em lei tanto na Assembléia quanto nos governos estadual e federal manda o bom senso parar essas operações. Afinal, as pessoas que estão lá precisam ser respeitadas, reclama Amorim.
Ainda segundo o parlamentar, nesta terça-feira (23) ele deve apresentar uma proposta à Casa Civil, que pode acelerar os trâmites do reconhecimento do acordo. É uma alternativa simples, mas com grande eficácia que já conversamos em rápidas palavras quando da visita da ministra a Porto Velho. Mas como ela veio especialmente para tratar do balanço do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), ficamos de retomar ao assunto essa semana. Em resumo é o seguinte: o governo federal pode mandar para o Congresso uma Medida Provisória contendo esse acordo e a bancada se mobiliza para sua rápida aprovação, explica o deputado.
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