Bolívia pede a Brasil que detenha cidadãos armados na fronteira
O governo da Bolívia anunciou neste domingo (14) que vai pedir às autoridades brasileiras que impeçam pessoas armadas de cruzar a fronteira do país em Cobija.
O Comitê Cívico de Santa Cruz, bastião de oposição ao presidente Evo Morales, anunciou nesse domingo a suspensão dos bloqueios de rodovias e dos protestos no estado boliviano.
Cobija, a capital de Pando, foi palco de conflitos violentos entre governistas e opositores que deixaram pelo menos 18 mortos e cerca de cem feridos.
O Comitê Cívico de Santa Cruz, bastião de oposição ao presidente Evo Morales, anunciou nesse domingo a suspensão dos bloqueios de rodovias e dos protestos no estado boliviano.
O objetivo é dar um "sinal de boa vontade" para pacificar o país, antes de reunião entre Evo e governadores oposicionistas marcada para este domingo.
A Bolívia está paralisada nas últimas três semanas por uma crise política que opõe o governo federal às províncias autonomistas. Houve confrontos de rua com cerca de 30 mortos e centenas de feridos, e até uma interrupção parcial do fornecimento de gás natural para Brasil e Argentina.
O governo da Bolívia anunciou neste domingo que as Forças Armadas tomaram Cobija.
A informação foi divulgada pela TV estatal. O prefeito da cidade, Luis Flores, que é aliado de Evo, confirmou a ocupação, mas as autoridades estaduais negaram.
Segundo fontes do governo, o Exército tomou conta das unidades policiais e militares da região e está patrulhando as ruas da capital, que, assim como o resto do departamento, está em estado de sítio desde a noite de sexta-feira. Não há informação sobre vítimas.
Apesar de criticarem o que chamaram de "militarização" de Cobija, os governadores de oposição anunciaram que vão se reunir com Evo Morales neste domingo para tentar um acordo.
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