Dilma admite que governo pode interferir nas obras das usinas do Madeira
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, não descartou nesta segunda-feira a possibilidade de o governo encampar as obras das usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira (RO). A ministra havia dito em entrevista ao jornal "Valor " que a Eletrobrás poderia entrar na construção das usinas, caso o consórcio formado pela estatal Furnas e Odebrecht entrasse na justiça contra a vitória do consórcio formado pela franco-belga Suez e as estatais Chesf e Eletrosul, na licitação da usina de Jirau . O governo teme que a obra se transforme em uma novela judicial.
A ministra Dilma Rousseff procurou demonstrar confiança no entendimento entre os dois consórcios, sugerindo que não haverá ações judiciais que possam atrasar as obras.
- Eles vão se acertar. O ministro Lobão está fazendo todas as tratativas. Não achamos que estão rompidas as relações. A gente cogita todas as possibilidades. Só não pode faltar energia no Brasil - disse Dilma Rousseff.
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