Rondônia, 13 de dezembro de 2025
Nacional

Final de 2008 é marcado por mortes, imprudência e excessos nas estradas

O período de festas foi comemorado em todo país, exceto nas estradas. Veículos lotados, chuva em várias regiões do Brasil e o habitual descaso de motoristas em relação à civilidade e às leis de trânsito deixaram um rastro de sangue nos 61 mil quilômetros de rodovias federais. De 20 de dezembro de 2008 a 04 de janeiro de 2009, a Polícia Rodoviária Federal atendeu a 7.140 acidentes, com 4.795 feridos e 435 mortos.



Cortinas de água - As chuvas que castigaram as regiões Sul e Sudeste também foram decisivas para o balanço negativo registrado nas rodovias federais. Postos da PRF relataram precipitações intensas por todo país, que causaram pistas interditadas, desvios e inundações. No entanto, cortinas de água não foram capazes de frear a irresponsabilidade de diversos brasileiros. De 20 de dezembro até ontem (04/01), quase 100 mil veículos foram flagrados pelos radares da PRF em excesso de velocidade. Deste total, 80% das imagens foram capturadas nas regiões Sul e Sudeste. Nas 320 mil abordagens realizadas nas 27 unidades da Federação, a Polícia Rodoviária Federal emitiu 71 mil autos de infração (+ 8,9%) . De forma genérica, um em cada cinco veículos fiscalizados trafegava com alguma irregularidade. E a cruzada contra os que bebem e insistem em dirigir continuou: desde 20 de dezembro, 1.043 motoristas embriagados foram retirados do trânsito pelos etilômetros; 650 acabaram presos em flagrante. Lamentável média de um motorista embriagado a cada 20 minutos.

Chama atenção nos boletins da PRF a quantidade de veículos lotados envolvidos em desastres graves. Ônibus e automóveis, muitas vezes com mais passageiros que o permitido, estiveram no centro de tragédias silenciosas. No Rio Grande do Sul, pai, mãe e quatro filhos morreram na BR-386, quando o Ford / Escort em que viajavam invadiu a pista contrária e bateu de frente em um caminhão. Na Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), um dos corredores viários mais movimentados do Brasil, um VW / Santana, com placas do Paraná, capotou em 25 de dezembro enquanto transportava dez pessoas. Os seis adultos e quatro crianças foram encaminhados ao município de Barra do Turvo / SP para atendimento de emergência. Em Minas Gerais, também na BR-116, um ônibus da viação Itapemirim saiu da pista, deslizou uma ribanceira com mais de 70 metros e caiu no rio Angu, matando 11 passageiros e o motorista. E no Maranhão, um ônibus da empresa Satélite Norte teve a viagem interrompida quando caiu em um barranco e capotou, provocando a morte instantânea de dez pessoas.

Cortinas de água - As chuvas que castigaram as regiões Sul e Sudeste também foram decisivas para o balanço negativo registrado nas rodovias federais. Postos da PRF relataram precipitações intensas por todo país, que causaram pistas interditadas, desvios e inundações. No entanto, cortinas de água não foram capazes de frear a irresponsabilidade de diversos brasileiros. De 20 de dezembro até ontem (04/01), quase 100 mil veículos foram flagrados pelos radares da PRF em excesso de velocidade. Deste total, 80% das imagens foram capturadas nas regiões Sul e Sudeste. Nas 320 mil abordagens realizadas nas 27 unidades da Federação, a Polícia Rodoviária Federal emitiu 71 mil autos de infração (+ 8,9%) . De forma genérica, um em cada cinco veículos fiscalizados trafegava com alguma irregularidade. E a cruzada contra os que bebem e insistem em dirigir continuou: desde 20 de dezembro, 1.043 motoristas embriagados foram retirados do trânsito pelos etilômetros; 650 acabaram presos em flagrante. Lamentável média de um motorista embriagado a cada 20 minutos.

O tempo úmido, inclusive, prejudicou o atendimento das vítimas de acidentes. Sob chuva, os helicópteros da Polícia Rodoviária Federal, equipados para socorro aeromédico, tem o voo prejudicado, e muitas vezes não chegam a decolar. Viaturas para atendimento de urgência também são obrigadas a diminuir a velocidade de deslocamento, por causa das pistas escorregadias. “A chuva traz prejuízos ao atendimento pois a prioridade dos socorristas é a segurança de suas equipes e dos paciente”, afirma o chefe da Divisão de Saúde da PRF, inspetor Dr. Getúlio Câmara.

Fluxo diluído - A Operação Fim de Ano da Polícia Rodoviária Federal apresentou característica importante para compreensão dos números finais. Como os feriados de Natal e Ano Novo caíram em quintas-feiras, a saída das grandes cidades aconteceu em dois momentos. No primeiro final de semana, viajaram as famílias que podiam emendar as duas datas festivas. O fluxo nos principais corredores viários do país foi intenso e a principal opção de destino foram as cidades do interior. No segundo momento de saída, a preferência dos veranistas foi o litoral. O acesso às cidades balneárias apresentou lentidão, e as ultrapassagens sob chuva trouxeram preocupação às equipes de fiscalização.

“Ao contrário do que se pensa, quando todos os veículos saem ao mesmo tempo, os riscos para quem viaja são menores. A velocidade média registrada na via é mais baixa e as chances de ultrapassagem são menos frequentes. Pista cheia provoca acidentes, mas geralmente de menor gravidade. O problema ocorre justamente quando a saída é pulverizada”, afirma o inspetor Alvarez Simões, da Coordenação-Geral de Operações da Polícia Rodoviária Federal.

As diversas opções de datas para saída e chegada das famílias que viajaram em rodovias federais ajudaram a diluir o efetivo policial. Como já se previa, não houve um grande dia de movimento, e por isso, o fluxo de veículos esteve acima da média durante a quinzena de operação.

Descentralização – Na Operação Fim de Ano 2008/2009, por solicitação das unidades regionais da PRF, os reforços foram definidos em momentos e locais por elas identificados. Por conta da continentalidade brasileira e das peculiaridades de fiscalização, o Departamento de Polícia Rodoviária Federal optou por delegar às superintendências e distritos o planejamento de suas ações. Nos 15 dias de operação, os 26 estados da Federação e o Distrito Federal tiveram autonomia para direcionar forças de trabalho, construir escalas extras e eleger pontos prioritários.

O balanço registrado no período e o modelo de fiscalização empregado durante o fim de ano serão analisados pela área operacional para correções.

OPERAÇÃO FIM DE ANO

(22 de dezembro de 2007 a 06 de janeiro de 2008 e

20 de dezembro de 2008 a 04 de janeiro de 2009)

2007/2008

Acidentes - 6.621

Feridos - 4.497

Mortos - 384

Acidentes com mortos - 289

Média diária de acidentes com mortes - 18

Veículos fiscalizados - 298.556

Total de autuações - 143.210

* Multas manuais - 64.136

* Fiscalização de alccoolemia - 392

*Excesso de velocidade - 78.682

2008/2009

Acidentes - 7.140

Feridos - 4.795

Mortos - 435

Acidentes com mortos - 316

Média diária de acidentes com mortes - 19,7

Veículos fiscalizados - 299.334

Total de autuações - 171.265

* Multas manuais - 70.886

* Fiscalização de alccoolemia - 1.043

*Excesso de velocidade - 99.435

%

Acidentes - 7,84

Feridos - 6,63

Mortos - 13,28

Acidentes com mortos - 9,34

Média diária de acidentes com mortes -

Veículos fiscalizados - 0,2

Total de autuações - 19,6

* Multas manuais - 10,5

* Fiscalização de alccoolemia - 166

*Excesso de velocidade - 26,4

RANKING REGIONAL - OPERAÇÃO FIM DE ANO

ACIDENTES

1) Minas Gerais - 1.411

2) Santa Catarina - 907

3) Rio de Janeiro - 640

4) São Paulo - 567

5) Paraná - 544

MORTOS

1) Minas Gerais - 89

2) Rio de Janeiro - 33

3) Maranhão - 31

4) Bahia - 29

5) Santa Catarina - 28

SIGA-NOS NO

Veja Também

Governo dos EUA revoga sanções contra Alexandre de Moraes impostas pela Lei Magnitsky

Após decisão de Alexandre de Moraes anulando decisão da Câmara, STF vota perda do mandato de Carla Zambelli

Câmara Federal rejeita cassação da deputada Carla Zambelli

Vídeo: deputado é retirado a força da mesa diretora da Câmara Federal