Rondônia, 14 de dezembro de 2025
Nacional

Governo apresenta formas de combate à manipulação de jogos esportivos

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da Agência Brasil
Fernando Torres/CBF/Direitos Reservados

O I Encontro Técnico Nacional sobre Combate à Manipulação de Resultados Esportivos resultou em algumas ferramentas que ajudarão as autoridades brasileiras no combate a esse tipo de prática, bem como em futura consolidação de uma política pública para garantir a integridade do esporte no Brasil.

Iniciado na segunda-feira (29) e encerrado nesta quarta-feira (1º), o encontro marcou, segundo o Ministério do Esporte, o início de um “processo contínuo de formação e cooperação, fundamental para a consolidação da Política Nacional de Combate à Manipulação de Resultados Esportivo”.

Durante o encontro, autoridades, em especial delegados de todo o país, puderam trocar experiências, na busca por uma atuação uniforme e cooperativa para lidar com as manipulações esportivas.

Plataforma e manual

No encontro foram apresentadas a primeira versão de uma plataforma digital criada pelo Grupo de Trabalho de Combate à Manipulação de Resultados Esportivos, bem como de um manual de diretrizes para a atuação preventiva e repressiva.

Tanto a plataforma como o manual foram elaborados pelo grupo de trabalho formado pelos ministérios do Esporte, da Fazenda, da Justiça, e também pela Polícia Federal.

A primeira versão da Plataforma Cívica Digital foi desenvolvida pela Faculdade de Ciências e Tecnologias em Engenharia da Universidade de Brasília (UnB). A ferramenta possibilitará a apresentação de denúncias anônimas, bem como monitoramento em tempo real das competições, painéis interativos de análise de dados; e alertas automáticos com inteligência artificial para identificar atividades suspeitas.

Já o Manual de Combate à Manipulação de Resultados Esportivos estabelece diretrizes para atuação preventiva e repressiva, consolidando conhecimento técnico e metodológico.

Segundo o diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção da Polícia Federal, Denis Cali, o manual é um ponto de partida, “pois às vezes há dificuldade até mesmo na tipificação do crime esportivo”.

Videoaulas

Atividades e programação dos três dias de evento foram registradas em vídeo para, nos próximos dias, serem editadas e colocadas à disposição por meio de videoaulas.

“Esse material ficará disponível em uma plataforma de formação continuada, com acesso restrito, permitindo que as forças policiais possam estudar, revisar e consultar os conteúdos sempre que necessário”, informou o ministério.

Na avaliação do secretário Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte, Giovanni Rocco Neto, a proposta é garantir que a rede formada permaneça ativa.

“Nossa ideia é criar essa rede para que vocês possam se comunicar e troquem experiências entre vocês e façam o trabalho da melhor forma. A todo tempo a gente também está fazendo melhorias nesse processo”, disse o secretário.

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