Governo punirá postos que repassarem aumento de combustíveis para consumidor
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, declarou nesta sexta-feira que o governo fará intensa fiscalização, além de tornar punições mais severas, para que as distribuidoras e os postos de combustíveis não repassem para o consumidor o recente reajuste. Segundo Lobão, tais empresas devem absorver em seus custos o aumento.
Lobão disse que é uma preocupação do governo não deixar a população sentir no bolso o reajuste anunciado pela Petrobras na última quarta-feira, pelo qual a companhia estatal venderá a gasolina 10% mais cara, e o diesel, 15%. Em contrapartida, o governo anunciou que haverá redução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis. A Cide é cobrada sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás e álcool etílico.
Edison Lobão disse que a determinação de não haver repasse pelos postos será expressa no momento do fornecimento do combustível às distribuidoras. Eles [postos e distribuidoras] não repassarão. Os órgãos [de fiscalização] do governo estarão fiscalizando permanentemente e esse risco [de encarecimento nos postos] não vai ocorrer para o consumidor, disse Lobão.
Ele reiterou que a fiscalização muito intensa já foi debatida e acertada no governo. A decisão foi tomada e já anunciada pelo Ministério da Fazenda, afirmou. As punições serão estabelecidas de acordo com a lei [para quem descumprir a ordem do governo em não repassar o reajuste].
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