Rondônia, 13 de dezembro de 2025
Nacional

JIRAU, SEGUNDA HIDRELÉTRICA DO MADEIRA SERÁ DISPUTADA POR DOIS CONSÓRCIOS NESTA 2ª

Está marcado para esta 2ª, a partir das 14 horas, na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília, o leilão da Usina Hidrelétrica de Jirau, segundo empreendimento do complexo do Rio Madeira, em Rondônia. Apenas dois consórcios disputam a obra.



O grupo conta com seis participantes: Odebrecht Investimentos em Infra-Estrutura (17,6%), Construtora Norberto Odebrecht S/A (1%), Andrade Gutierrez Participações S/A (12,4%), Cemig Geração e Transmissão S/A (10%), Furnas Centrais Elétricas (39%) e o Fundo de Investimentos e Participações Amazônia Energia - formado pelos bancos Banif e Santander (20%).

O Consórcio Jirau Energia é o mesmo que venceu, em dezembro do ano passado, a disputa para a construção da usina Santo Antônio, a primeira do complexo do Madeira.

O grupo conta com seis participantes: Odebrecht Investimentos em Infra-Estrutura (17,6%), Construtora Norberto Odebrecht S/A (1%), Andrade Gutierrez Participações S/A (12,4%), Cemig Geração e Transmissão S/A (10%), Furnas Centrais Elétricas (39%) e o Fundo de Investimentos e Participações Amazônia Energia - formado pelos bancos Banif e Santander (20%).

Do outro lado, o Consórcio Energia Sustentável realizou uma união de forças para tentar barrar o grupo liderado por Odebrecht e Furnas, que no primeiro leilão surpreendeu pela agressividade de sua proposta. Fazem parte do segundo grupo: Suez Energy South América Participações (50,1%), Camargo Corrêa Investimentos em Infra-Estrutura (9,9%), Eletrosul Centrais Elétricas (20%) e Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - Chesf (20%).

O custo total para a realização do leilão da usina de Jirau está calculado em aproximadamente R$ 1 milhão. Envolve gastos com aperfeiçoamento de sistemas, aluguel de serviços, contratação de empresa privada de segurança e compra de materiais.

O presidente da Comissão Especial de Licitação da Aneel, Hélvio Guerra, disse, no entanto, que os gastos são pequenos ante a importância estratégica do projeto para o abastecimento de energia no país.

“Para o sistema elétrico [a obra] é fundamental. Junto com a [capacidade da Usina] de Santo Antônio é quase [a capacidade de] meia [Usina de] Itaipu. Então o custo do leilão é inexpressivo pela energia que estará no Sistema Interligado Nacional para ser distribuída ao país inteiro. Não vai atender exclusivamente a Região Norte”, ressaltou Guerra.

O leilão ocorrerá em regime de confinamento, com os competidores mantidos em espaços totalmente isolados. Procuradores federais estão de plantão em todos os estados para inibirem tentativas de suspender o leilão na esfera judicial.

O custo do empreendimento para que a usina comece a gerar energia a partir de 2013 está estimado pela Empresa de Pesquisa Energética em R$ 8,7 bilhões.

O megawatt hora não poderá custar mais que R$ 91, conforme previsto no edital do leilão. A capacidade instalada de Jirau é de 3.300 megawatts.

As autoridades que devem comparecer à sede da Aneel poderão acompanhar o leilão de uma sala reservada. São aguardadas as presenças dos ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do governador de Rondônia, Ivo Cassol.

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