Juiz elenca abastecimento ao tráfico e prostituição como motivos para fechar garimpo ilegal
O juiz federal Francisco Antônio de Moura Junior, da 1ª Vara Federal de Cáceres, acredita que a exploração ilegal de ouro em Pontes e Lacerda (400 quilômetros de Cáceres) pode estar alimentado o tráfico de drogas, armas e de pessoas – ele destaca o agenciamento de mulheres para a prostituição na área, localizada na Serra do Caldeirão.
Justiça determina que todo ouro encontrado em serra de Mato Grosso seja apreendido
Justiça determina desocupação, destruição de ferramentas e remoção de carros de garimpo em Pontes e Lacerda
Justiça determina que todo ouro encontrado em serra de Mato Grosso seja apreendido
"É certo que gravita em torno dessa prática diversos outros crimes, como o próprio tráfico de drogas, o tráfico de armas, o tráfico de pessoas especificamente para prostituição, sonegação fiscal, crimes contra a ordem tributária, crimes contra o sistema financeiro e outros que são impelidos pelo aumento desenfreado da população que vem se deslocando de todos os lugares do país em busca do sonho da riqueza fácil que tem sido propagado pelas redes sociais”, consta de trecho da decisão.
Anteriormente, o presidente de uma das maiores cooperativas de garimpeiros legalizados do Centro Oeste já havia alertado, ao Olhar Direto, que o ouro retirado ilegalmente da área serviria para alimentar o crime organizado. Sem uma Permissão de Lavra Garimpeira, as pessoas são obrigadas a vender o material no mercado negro.
Sem esse documento, as Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) não podem comprar o ouro. Atravessadores acostumados a negociar com essas empresas podem aproveitar a situação para comprar o ouro abaixo do preço e revender às DTVM como se fosse de outra área. No entanto, essa é uma tarefa difícil.
“O mais provável é que esse ouro seja vendido no mercado negro. Adquirido por organizações criminosas que mais tarde poderão usá-lo para lavar dinheiro de outras atividades”, analisou Gilson Camboin, presidente da Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Peixoto (Coogavepe), uma das maiores associações de garimpeiros legalizados do Centro Oeste, que tem 12 anos de experiência na área.
Vale lembrar que Pontes e Lacerda é uma das regiões de fronteira com a Bolívia, fato lembrado pelo próprio magistrado na decisão. Isso facilita a evasão do metal nobre retirado da área para mais tarde ser utilizado por narcotraficantes internacionais em território estrangeiro ou nacional, devidamente lavado.
Justiça determina que todo ouro encontrado em serra de Mato Grosso seja apreendido
Justiça determina desocupação, destruição de ferramentas e remoção de carros de garimpo em Pontes e Lacerda
Justiça determina que todo ouro encontrado em serra de Mato Grosso seja apreendido
"É certo que gravita em torno dessa prática diversos outros crimes, como o próprio tráfico de drogas, o tráfico de armas, o tráfico de pessoas especificamente para prostituição, sonegação fiscal, crimes contra a ordem tributária, crimes contra o sistema financeiro e outros que são impelidos pelo aumento desenfreado da população que vem se deslocando de todos os lugares do país em busca do sonho da riqueza fácil que tem sido propagado pelas redes sociais”, consta de trecho da decisão.
Anteriormente, o presidente de uma das maiores cooperativas de garimpeiros legalizados do Centro Oeste já havia alertado, ao Olhar Direto, que o ouro retirado ilegalmente da área serviria para alimentar o crime organizado. Sem uma Permissão de Lavra Garimpeira, as pessoas são obrigadas a vender o material no mercado negro.
Sem esse documento, as Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) não podem comprar o ouro. Atravessadores acostumados a negociar com essas empresas podem aproveitar a situação para comprar o ouro abaixo do preço e revender às DTVM como se fosse de outra área. No entanto, essa é uma tarefa difícil.
“O mais provável é que esse ouro seja vendido no mercado negro. Adquirido por organizações criminosas que mais tarde poderão usá-lo para lavar dinheiro de outras atividades”, analisou Gilson Camboin, presidente da Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Peixoto (Coogavepe), uma das maiores associações de garimpeiros legalizados do Centro Oeste, que tem 12 anos de experiência na área.
Vale lembrar que Pontes e Lacerda é uma das regiões de fronteira com a Bolívia, fato lembrado pelo próprio magistrado na decisão. Isso facilita a evasão do metal nobre retirado da área para mais tarde ser utilizado por narcotraficantes internacionais em território estrangeiro ou nacional, devidamente lavado.
Veja Também
Rondônia apresenta a menor taxa de desemprego do país
Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
PF indicia Bolsonaro e mais 36 pessoas por tentativa de golpe após vitória de Lula
Polícia Civil apura fraudes de R$ 40 milhões contra Banco do Brasil