Ministro Fachin determina prisão de Joesley Batista e Ricardo Saud
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin decidiu atender ao pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e mandou prender temporariamente os empresários Joesley Batista e Ricardo Saud, do grupo J&F, de acordo com informações do repórter Rafael Moraes Moura, do jornal O Estado de S. Paulo, publicadas neste domingo (10).
Na manifestação, os advogados informam que os delatores deixam os passaportes à disposição da Justiça e que estão disponíveis a prestar qualquer esclarecimento necessário. O risco de fuga é um dos motivos pelos quais pode ser determinada uma prisão temporária ou preventiva.
No sábado (9), a defesa dos delatores havia pedido para ser ouvida antes que o magistrado decidisse sobre o pedido.
Na manifestação, os advogados informam que os delatores deixam os passaportes à disposição da Justiça e que estão disponíveis a prestar qualquer esclarecimento necessário. O risco de fuga é um dos motivos pelos quais pode ser determinada uma prisão temporária ou preventiva.
Janot também havia pedido a prisão do ex-procurador da República Marcelo Miller, mas sua detenção ainda não foi autorizada. No sábado (9), o advogado de defesa André Perecmanis afirmou que o pedido de prisão de seu cliente "causa espécie de indignação".
Na quarta-feira (6), a agência de notícias Reuters antecipou que Janot estava inclinado a pedir a anulação da imunidade penal dos três delatores da J&F após a revelação do áudio de uma conversa entre Joesley e Saud na qual há a sugestão de que eles teriam omitido fatos do acordo de colaboração que firmaram e também diante da atuação dupla de Miller que, antes de pedir exoneração do cargo no Ministério Público Federal, teria atuado como defensor dos interesses da empresa na instituição.
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