Mulheres e meninas são as principais vítimas de tráfico humano
Nesta segunda-feira (30), Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, a Organização das Nações Unidas (ONU) apela para que os países fortaleçam as formas de combater esse crime contra seres humanos.
Em comunicado, a relatora especial da ONU sobre tráfico de pessoas, a italiana Maria Grazia Giammarinaro, disse que muitas pessoas são enganadas por criminosos e traficantes incluindo imigrantes, refugiados e pedidos de asilo, em busca de proteção ou de uma vida melhor.
No Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas o tema lançado é “Respondendo ao tráfico de crianças e jovens”. Relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) calcula que o mundo tenha pelo menos 21 milhões de vítimas de trabalho forçado. O número exato é desconhecido.
Em comunicado, a relatora especial da ONU sobre tráfico de pessoas, a italiana Maria Grazia Giammarinaro, disse que muitas pessoas são enganadas por criminosos e traficantes incluindo imigrantes, refugiados e pedidos de asilo, em busca de proteção ou de uma vida melhor.
Ameaça
Para a relatora, o clima político atual contra a imigração trata as pessoas como ameaça, quando elas podem contribuir para a prosperidade dos países onde vivem e trabalham.
Maria Grazia ressaltou que os países têm a obrigação de evitar o tráfico, classificado como violação dos direitos humanos. Ela citou o Pacto Global para Migração, que estabelece que os países devem ter medidas individuais e indicadores de identificação dos migrantes propensos a tráfico e exploração, incluindo os mecanismos internacionais de proteção.
O pacto deve ser adotado durante encontro internacional no Marrocos, em dezembro deste ano.
O comunicado ressalta que, em todo mundo, a sociedade e organizações civis têm desempenhado um papel importante para salvar vidas e proteger as pessoas do tráfico durante operações de busca e resgate.
A relatora finaliza o comunicado dizendo que, mesmo em tempo difíceis, a inclusão é a resposta para salvar as pessoas. O Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas é liderado pelo Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (Unodc).
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