Obra em estrada leva à descoberta de cinco geoglifos em Rondônia
O asfaltamento da rodovia BR-429, que liga Ji-Paraná a Costa Marques, no oeste de Rondônia, levou à descoberta de cinco desenhos gigantes no solo, chamados pelos arqueólogos de geoglifos. A existência dessas figuras ancestrais nesta parte do estado é novidade, e ainda há pouca informação sobre como foram feitas e com qual finalidade.
As estruturas só são identificáveis em imagens de satélite quando a floresta é removida. Para observar os desenhos em solo ainda recoberto de mata, será necessário usar tecnologia de radar.
- Seguramente há mais. Seria necessário usar outra tecnologia para localizá-las - diz Francisco Pugliese, arqueólogo do Iphan que fez a análise dos geoglifos.
As estruturas só são identificáveis em imagens de satélite quando a floresta é removida. Para observar os desenhos em solo ainda recoberto de mata, será necessário usar tecnologia de radar.
Com o avanço do desmatamento e a popularização das imagens de satélite na internet, muitos desenhos têm sido descobertos no solo da Amazônia. Até agora, já são cerca de 300 geoglifos registrados no Acre e no Amazonas.
Desde a década de 1970, quando cientistas perceberam a existência dos geoglifos brasileiros, essas formas geométricas intrigam arqueólogos. Não está claro como foram construídos, nem se tinham finalidade religiosa ou de proteção.
Pugliese aponta, por exemplo, que as figuras de Rondônia tendem a ser arredondadas, em contraposição às encontradas no Acre, que são mais retilíneas, com quadrados e losangos.
Os geoglifos dão a pista de que, em plena Amazônia, poderiam existir civilizações mais complexas e numerosas do que se imaginava. Os construtores dessas figuras tinham que ter conhecimentos de geometria e ser capazes de realizar grandes obras.
As estruturas só são identificáveis em imagens de satélite quando a floresta é removida. Para observar os desenhos em solo ainda recoberto de mata, será necessário usar tecnologia de radar.
- Seguramente há mais. Seria necessário usar outra tecnologia para localizá-las - diz Francisco Pugliese, arqueólogo do Iphan que fez a análise dos geoglifos.
As estruturas só são identificáveis em imagens de satélite quando a floresta é removida. Para observar os desenhos em solo ainda recoberto de mata, será necessário usar tecnologia de radar.
Com o avanço do desmatamento e a popularização das imagens de satélite na internet, muitos desenhos têm sido descobertos no solo da Amazônia. Até agora, já são cerca de 300 geoglifos registrados no Acre e no Amazonas.
Desde a década de 1970, quando cientistas perceberam a existência dos geoglifos brasileiros, essas formas geométricas intrigam arqueólogos. Não está claro como foram construídos, nem se tinham finalidade religiosa ou de proteção.
Pugliese aponta, por exemplo, que as figuras de Rondônia tendem a ser arredondadas, em contraposição às encontradas no Acre, que são mais retilíneas, com quadrados e losangos.
Os geoglifos dão a pista de que, em plena Amazônia, poderiam existir civilizações mais complexas e numerosas do que se imaginava. Os construtores dessas figuras tinham que ter conhecimentos de geometria e ser capazes de realizar grandes obras.
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