Rondônia, 09 de março de 2025
Nacional

Operação da PF mira venda de joias recebidas por Bolsonaro

Equipes da Polícia Federal fazem buscas nesta sexta-feira (11) em uma operação sobre a suposta tentativa, capitaneada por militares ligados ao então presidente Jair Bolsonaro, de vender ilegalmente presentes dados ao governo por delegações estrangeiras.

Segundo a TV Globo e a GloboNews apuraram, há quatro alvos:

Os mandados foram cumpridos em Brasília, São Paulo e Niterói (RJ), autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no inquérito que investiga as ações de uma suposta milícia digital que atua contra a democracia.

A operação foi batizada "Lucas 12:2", em alusão ao versículo da Bíblia que diz: "Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido".

"Há muitos estudos que mostram que compra e venda de joias é um caminho clássico de corrupção e lavagem de dinheiro. Muitos veem como um crime 'seguro', que ficará escondido para sempre. Por isso, é essencial sempre investigar o assunto, quando há indícios de ilegalidades", escreveu o ministro da Justiça, Flávio Dino, em uma rede social.

Pai de Mauro Cid negociou joias nos EUA

Mauro César Lorena Cid é general do Exército e foi colega de Jair Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), nos anos 1970.

Durante o governo Bolsonaro, o militar ocupou cargo federal em Miami ligado à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

Segundo as investigações, o general era o responsável por negociar as joias e os demais bens nos EUA – inclusive, recebia os valores em sua conta bancária.

A Polícia Federal brasileira já pediu um acordo de cooperação internacional com os Estados Unidos para quebrar o sigilo dessa conta.

Na própria conta

O general era o responsável por negociar as joias e os demais bens nos Estados Unidos, segundo investigações da Polícia Federal (PF). Lorena recebia os valores em sua conta bancária.

O dinheiro da venda das joias e relógios, segundo a PF, era depositado em conta do general na Flórida (EUA). Já foi pedida cooperação internacional os Estados Unidos para que o sigilo dessa conta seja quebrado.

Mauro César Lourena Cid foi colega de Jair Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), nos anos 1970. Durante o governo Bolsonaro, o militar ocupou cargo federal em Miami ligado à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

SIGA-NOS NO

Veja Também

Entenda novas regras para aumentar segurança no uso do PIX

STF recebeu defesas de 26 dos 34 denunciados por trama golpista

PRF encerra Operação Carnaval com redução no número de mortos e feridos

Começa nesta quinta pagamento especial do saque-aniversário do FGTS