Raupp acredita que Sarney deve receber de 50 a 55 votos
O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), acredita que o candidato do partido à Presidência da Casa, senador José Sarney (AP), terá entre 50 e 55 votos do colégio eleitoral formado por 81 senadores. Nas suas contas, o candidato do PT, Tião Viana (AC), deve ficar com o apoio de 25 a 28 senadores na votação para a escolha do sucessor de Garibaldi Alves Filho, também do PMDB.
Dentro do PMDB, avaliou o líder do partido, não deve haver mais do que duas deserções à candidatura de José Sarney - que já presidiu o Senado em duas outras ocasiões e foi o primeiro presidente do país depois da redemocratização, em 1985. O líder peemedebista falou à imprensa sobre a sucessão na Casa antes da reunião da bancada que oficializou a candidatura de José Sarney, nessa quarta-feira (28), na residência oficial do presidente do Senado.
- Aí teremos uma vitória bastante ampliada - afirmou Raupp.
Dentro do PMDB, avaliou o líder do partido, não deve haver mais do que duas deserções à candidatura de José Sarney - que já presidiu o Senado em duas outras ocasiões e foi o primeiro presidente do país depois da redemocratização, em 1985. O líder peemedebista falou à imprensa sobre a sucessão na Casa antes da reunião da bancada que oficializou a candidatura de José Sarney, nessa quarta-feira (28), na residência oficial do presidente do Senado.
Até o momento, há uma defecção declarada dentro do partido: a do senador Jarbas Vasconcelos (PE), que já formalizou apoio ao candidato do PT. Ainda não é conhecida a posição final do senador Pedro Simon (RS), que não compareceu ao encontro, assim como Jarbas Vasconcelos e Mão Santa (PI), este porque se encontra fora do país. Estiveram presentes, portanto, 17 dos 20 senadores do partido, que tem a maior bancada no Senado.
Mesmo diante da decisão do PT de manter até o fim a candidatura de Tião Viana, Raupp disse que o PMDB, na futura discussão sobre os cargos da Mesa do Senado e presidência das comissões, não pretende excluir o partido. Segundo ele, a vitória de José Sarney "zera tudo" e, em seguida, começam os entendimentos entre todas as bancadas sobre os cargos.
- Não vai haver nenhuma retaliação por parte do PMDB - garantiu.
Para mostrar que o partido alimenta boa disposição para negociar, o líder observou que o PMDB praticamente abriu mão de todas as presidências de comissões quando elegeu o presidente da Casa, há dois anos. Ele disse ainda que o partido deverá ceder a presidência de comissões para o DEM, o PSDB e o próprio PT, que, como observou, não teria direito, pela proporcionalidade, mas há dois anos recebeu a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), comandada pelo senador Aloizio Mercadante (SP).
Direito conquistado
Raupp disse que está se despedindo da liderança do partido, mas que está pronto para assumir novas missões pelo PMDB. A decisão sobre o novo líder da bancada deve ser tomada no próximo dia 2, segundo informou. Cotado para o posto, o senador Renan Calheiros (AL), em rápida entrevista, defendeu a decisão do partido de lançar candidato para a Presidência da Casa - a despeito da pretensão do PT ao cargo e do apoio deste partido a um nome do PMDB para dirigir a Câmara dos Deputados no novo biênio.
- O PMDB conquistou nas urnas o direito de ter candidato - justificou.
Além dos 17 senadores hoje no exercício do cargo, a reunião que formalizou o lançamento do nome de José Sarney ao comando do Senado contou ainda com a participação de dois senadores peemedebistas licenciados, que hoje ocupam o cargo de ministro de Estado: Hélio Costa, titular da pasta de Comunicações, e Edison Lobão, que está à frente do Ministério de Minas e Energia.
Dentro do PMDB, avaliou o líder do partido, não deve haver mais do que duas deserções à candidatura de José Sarney - que já presidiu o Senado em duas outras ocasiões e foi o primeiro presidente do país depois da redemocratização, em 1985. O líder peemedebista falou à imprensa sobre a sucessão na Casa antes da reunião da bancada que oficializou a candidatura de José Sarney, nessa quarta-feira (28), na residência oficial do presidente do Senado.
- Aí teremos uma vitória bastante ampliada - afirmou Raupp.
Dentro do PMDB, avaliou o líder do partido, não deve haver mais do que duas deserções à candidatura de José Sarney - que já presidiu o Senado em duas outras ocasiões e foi o primeiro presidente do país depois da redemocratização, em 1985. O líder peemedebista falou à imprensa sobre a sucessão na Casa antes da reunião da bancada que oficializou a candidatura de José Sarney, nessa quarta-feira (28), na residência oficial do presidente do Senado.
Até o momento, há uma defecção declarada dentro do partido: a do senador Jarbas Vasconcelos (PE), que já formalizou apoio ao candidato do PT. Ainda não é conhecida a posição final do senador Pedro Simon (RS), que não compareceu ao encontro, assim como Jarbas Vasconcelos e Mão Santa (PI), este porque se encontra fora do país. Estiveram presentes, portanto, 17 dos 20 senadores do partido, que tem a maior bancada no Senado.
Mesmo diante da decisão do PT de manter até o fim a candidatura de Tião Viana, Raupp disse que o PMDB, na futura discussão sobre os cargos da Mesa do Senado e presidência das comissões, não pretende excluir o partido. Segundo ele, a vitória de José Sarney "zera tudo" e, em seguida, começam os entendimentos entre todas as bancadas sobre os cargos.
- Não vai haver nenhuma retaliação por parte do PMDB - garantiu.
Para mostrar que o partido alimenta boa disposição para negociar, o líder observou que o PMDB praticamente abriu mão de todas as presidências de comissões quando elegeu o presidente da Casa, há dois anos. Ele disse ainda que o partido deverá ceder a presidência de comissões para o DEM, o PSDB e o próprio PT, que, como observou, não teria direito, pela proporcionalidade, mas há dois anos recebeu a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), comandada pelo senador Aloizio Mercadante (SP).
Direito conquistado
Raupp disse que está se despedindo da liderança do partido, mas que está pronto para assumir novas missões pelo PMDB. A decisão sobre o novo líder da bancada deve ser tomada no próximo dia 2, segundo informou. Cotado para o posto, o senador Renan Calheiros (AL), em rápida entrevista, defendeu a decisão do partido de lançar candidato para a Presidência da Casa - a despeito da pretensão do PT ao cargo e do apoio deste partido a um nome do PMDB para dirigir a Câmara dos Deputados no novo biênio.
- O PMDB conquistou nas urnas o direito de ter candidato - justificou.
Além dos 17 senadores hoje no exercício do cargo, a reunião que formalizou o lançamento do nome de José Sarney ao comando do Senado contou ainda com a participação de dois senadores peemedebistas licenciados, que hoje ocupam o cargo de ministro de Estado: Hélio Costa, titular da pasta de Comunicações, e Edison Lobão, que está à frente do Ministério de Minas e Energia.
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