Vídeo: Grande explosão atinge Beirute, no Líbano, deixa mortos e centenas de feridos
Uma forte explosão ocorreu na região portuária da capital do Líbano, Beirute, na tarde desta terça-feira, 4, deixando pelo menos 10 mortos e centenas de feridos.
Segundo a agência de notícias estatal, a fonte da explosão foi um incêndio em um armazém com produtos inflamáveis confiscados nas proximidades do porto, mas as causas não foram esclarecidas.
O ministério da Saúde informou que centenas de pessoas ficaram feridas após a explosão. Um hospital da região estava lotado e mandando feridos embora por falta de capacidade para atendimento.
A Cruz Vermelha libanesa afirmou que qualquer ambulância disponível no norte ou sul do país e em Bekaa seria enviada para Beirute.
Nas redes sociais, moradores relatam que janelas de edifícios e vitrines de lojas estilhaçaram. De acordo com a agência de notícias Reuters, pelo menos 10 pessoas morreram após a explosão.
Conversando com repórteres, o chefe de segurança interna do Líbano, Abbas Ibrahim, se recusou a especular sobre a causa da explosão dizendo "não podemos antecipar as investigações".
As imagens mostravam uma enorme nuvem vermelha sobre o céu da capital minutos após a explosão. “Vi uma bola de fogo e de fumaça subindo por Beirute. As pessoas estavam gritando e correndo, sangrando. Varandas foram arrancadas de edifícios. O vidro dos prédios quebrou e caiu nas ruas”, disse uma testemunha à Reuters.
Outra pessoa disse que viu uma fumaça cinza pesada perto da área do porto, depois ouviu uma explosão e viu chamas de fogo e fumaça preta: “Todas as janelas do centro da cidade estão quebradas e há feridos andando por aí. Está um caos total".
A Casa Branca informou estar acompanhando com muita atenção o desenvolvimento dos fatos ligados à explosão em Beirute. O presidente Donald Trump foi informado e segue de perto os acontecimentos. / NYT, Reuters e AFP
O Líbano atravessa sua pior crise econômica em décadas, marcada por depreciação monetária sem precedentes, hiperinflação, demissões em massa e restrições bancárias drásticas, que alimentam há vários meses o descontentamento social.
Nas proximidades do distrito portuário, os danos e a destruição são enormes. Muitos residentes feridos andavam nas ruas em direção a hospitais e carros foram abandonados nas ruas com os airbags inflados. A mídia local transmitiu imagens de pessoas presas em escombros, algumas cobertas de sangue.
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