Randolfe Rodrigues, Portugal e o setor do jogo
Passou sem atenção da mídia a notícia do encontro do senador Randolfe Rodrigues (sem partido/AP), também líder do governo Lula no Congresso, com um membro do governo de Portugal em visita ao nosso país, o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Francisco André. O encontro foi publicitado apenas no Twitter pelo embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, que se juntou ao encontro, tendo relatado que a conversa a três se focou nas “relações entre os nossos dois países”. Uma “ótima conversa ao jantar”, destacou o embaixador português.
Não sabemos, claro, de que terão falado exatamente os dois políticos, acompanhados do diplomata. Talvez tenham falado na coincidência de Chico Buarque e de Quim Barreiros, cantor popular muito conhecido em Portugal e apenas três anos mais novo que Buarque, compartilharem a mesma data de nascimento (19 de junho). Ou talvez tenham falado sobre a possibilidade de Jorge Jesus voltar para treinar o escrete. Mas tem um assunto que seria bom que tivessem falado: cassinos e apostas esportivas. Esperemos que André tenha falado algo.
Portugal: uma visão de primeiro mundo sobre o jogo
Desde a sua liberação em 2015, as apostas esportivas e cassinos online em Portugal experimentaram um crescimento bem-sucedido. A decisão de regular o setor proporcionou um ambiente seguro e transparente para os jogadores, promovendo a confiança e a participação ativa. Através de uma regulamentação adequada, o mercado expandiu-se significativamente, resultando em investimentos e empregos adicionais. A liberação também trouxe benefícios fiscais para o governo, gerando receitas substanciais provenientes de impostos e licenças. Os jogadores têm acesso a uma ampla variedade de opções de apostas esportivas e jogos de cassino, com plataformas online modernas e inovadoras.
No Brasil, pelo contrário, o setor de apostas esportivas continua por regular. Quem pesquisar por Novibet apostas ao vivo encontrará uma plataforma de qualidade, sim, mas operando a partir do exterior e sem que os lucros de sua atividade enviem imposto à Receita Federal.
Portugal: com dificuldades, mas caminhando
Quem acompanhar um pouco a mídia portuguesa e a internacional ficará com a ideia de que Portugal está em uma crise imensa, associada à subida do custo de vida. Políticos de oposição e comentaristas afirmam que o país está em declínio, apontando o crescimento anêmico da economia desde a entrada no Euro, a moeda única europeia, em 2001.
Mas o fato é que muitos brasileiros continuam ponderando a emigração para Portugal como projeto de vida. O problema atual em Portugal é a subida do preço da habitação, um fenômeno que vem se verificando um pouco por toda a Europa e também na América do Norte. E essa subida vem pelo fato de não ter casas para tanta gente que foi morar no país, entre imigrantes (do Brasil, mas também de África e do Industão e até nômades digitais) e “expatriados” vivendo a reforma (Estados Unidos, França, etc.). Portugal segue como país de primeiro mundo.
O turismo é um dos setores que vem se destacando na recuperação econômica do país depois da crise da dívida de 2011. E o papel dos cassinos (existem 12 estabelecimentos licenciados no país) não é de desprezar. Sem que existam super resorts como em Las Vegas ou em Singapura, os cassinos portugueses são mais uma entrada de receita em um país que se afirma como um dos melhores destinos turísticos do planeta.
O senador Randolfe Rodrigues foi um dos principais responsáveis pela rejeição do PL 186/2014 em março de 2018, bloqueando a liberação dos cassinos. Quem sabe se o secretário de estado André tenha aberto um pouco suas perspectivas.
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