Rondônia, 22 de novembro de 2024
Política

GOVERNO DIZ QUE FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA E POLÍCIA CIVIL ATUARÃO NAS RUAS DA CAPITAL E VAI A JUSTIÇA CONTRA GREVE DA PM

O governador Confúcio Moura (PMDB) voltou a declarar na manhã desta terça-feira que não será possível atender os 8 itens restantes da pauta de reivindicações da Associação dos Familiares dos Praças da Polícia Militar (Assfapom) por não terem cabimento jurídico. “A não ser que mudem a Constituição”, disse durante coletiva na Secretaria de Segurança Pública. Ele garante que após a Semana Santa, quando a maioria dos secretários estiverem de volta do Rio de Janeiro, poderá sentar com todos os representantes de categorias de servidores públicos e apresentar o quadro orçamentário e financeiro de Rondônia. Em seguida, prometeu estudar os planos de carreira e salários do funcionalismo e até agosto encaminhar os projetos a Assembléia Legislativa. Por enquanto, só os 6% linearmente é que poderão ser concedidos a todos os trabalhadores do serviço público.

O secretário de Segurança, Marcelo Bessa, anunciou reforço no policiamento ostensivo em Porto Velho com 85 agentes da Força de Segurança Nacional, 120 policiais civis e o emprego de PMs que não aderiram ao movimento. Segundo ele, apesar de negociar com os grevistas, o Governo não reconhece a legitimidade da Assfapom. As outras entidades de classe da PM, segundo ele, concordam com os pontos discutidos e atendidos pelo governador. Paralelo a essas ações, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) está ingressando com medida jurídica questionando a legitimidade da paralisação dos PMs. “A sociedade pode ficar despreocupada porque todas as providências estão sendo tomadas”, garantiu o secretário.

Por outro lado, Confúcio Moura fez um apelo aos sindicatos que tenham paciência porque greve só traz desgaste ao Governo e a própria categoria dos servidores. Segundo o comandante da PM, Paulo Cesar Figueiredo, disse que 120 homens estão parados, mas não representa a maioria da força policial. Sobre os 40% de aumento, nova reivindicação da entidade que comanda a greve, Confúcio diz desconhecer. “É assunto novo para mim, mas se for possível, dentro da legalidade, orçamento disponível podemos até conceder as reivindicações”, asseverou, alegando que no momento só é possível liberar 6%.

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