Rondônia, 13 de janeiro de 2025
Política

Greve tem pouca adesão, entende secretaria de Educação

A secretária da Educação, Marli Cahulla disse nesta segunda-feira que a greve na educação não atinge os objetivos e está sendo esvaziada. Ela reafirmou a intenção do governador Cassol em retirar a prometida gratificação de R$ 200,00, caso os professores não retornem ao trabalho até a quarta-feira. "O movimento atinge uma pequena parcela nas 410 escolas do estado, sendo que na grande maioria, principalmente no interior, as aulas prosseguem normalmente. Em cerca de 25% das escolas tem algum tipo de paralisação, mas na grande maioria as aulas prosseguem normalmente. Temos servidores emergenciais, federais e mesmo os estatutários que estão trabalhando normalmente, sejam professores ou administrativos, e a esmagadora maioria está trabalhando normalmente”, disse.

De acordo com a secretária, o aumento salarial de 4,5% será para todos os servidores, não só os da educação, e o abono de R$ 200,00 será somente para os professores que estão em sala de aula, que em muitos casos significará um aumento real de 20% sobre o salário. “Com certeza os servidores merecem e precisam ganhar mais, o setor é fundamental para o desenvolvimento do estado, mas é o que o Governo do Estado pode conceder. Não adianta querer iludir o servidor e dar um aumento maior que os cofres públicos possam suportar. É melhor ter um aumento, mesmo pequeno, e receber o salário em dia do que ficar meses sem receber”.

Outro ponto citado pela secretária são os demais investimentos do Governo do Estado na melhoria da qualidade da educação: reformas e construção de novas escolas, capacitação de servidores, compra de equipamentos e tudo o mais que é preciso para se oferecer um educação de qualidade. “O que é possível fazer, estamos fazendo. Este índice é o máximo que o Governo do Estado pode assumir para todos os servidores, diferente do Governo Federal, por exemplo, que não vai dar nenhum centavo de aumento aos servidores e nem por isso eles estão fazendo greve ou paralisação”.

A secretária de Educação confirmou que, caso os professores não encerrem o movimento e retornem às salas de aula a partir desta terça-feira (16), o abono de R$ 200,00 aos professores em sala de aula será cancelado e não haverá nenhuma outra compensação, principalmente porque a Lei Eleitoral não permite aumento salarial nem abono seis meses antes das eleições, ou seja, a partir do dia 2 de abril próximo.

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