Rondônia, 28 de abril de 2024
Nacional

Prisão de autoridades deixa Dourados, em Mato Grosso do Sul, sem governo

As prisões do prefeito de Dourados, em Mato Grosso do Sul (MS), Ari Artuzi (PDT), do vice-prefeito, Carlos Roberto Bernades, do presidente da Câmara de Vereadores, Sidlei Alves da Silva (DEM), e do vice-presidente, José Carlos de Souza (PSDB), deixaram a máquina pública municipal “às escuras”, segundo a própria assessoria da prefeitura.



A prefeitura informou não ter recebido qualquer comunicado oficial da PF a respeito da situação. Além disso, os sete secretários municipais que não estão envolvidos nas denúncias se reunirão esta tarde com representantes da Procuradoria Municipal para discutir que providências devem ser adotadas para manter a linha de comando da cidade até que a situação seja esclarecida.

Detidos em caráter temporário, eles podem permanecer por, no mínimo, cinco dias na delegacia da PF na cidade.

A prefeitura informou não ter recebido qualquer comunicado oficial da PF a respeito da situação. Além disso, os sete secretários municipais que não estão envolvidos nas denúncias se reunirão esta tarde com representantes da Procuradoria Municipal para discutir que providências devem ser adotadas para manter a linha de comando da cidade até que a situação seja esclarecida.

Caso as prisões temporárias sejam mantidas, uma das hipóteses é que o presidente do Fórum, o juiz Eduardo Machado Rocha, que está de férias, assuma temporariamente o comando da prefeitura.

Foram apreendidos cerca de cem mil reais em espécie na casa do prefeito. As ações fazem parte da Operação Uragano, que visa combater práticas de fraude à licitação, corrupção ativa e formação de quadrilha chefiadas pelo prefeito.

As acusações de fraudes apontam que houve direcionamento de licitações por meio de corrupção de servidores públicos e agentes políticos. Os acordos fechados com as empresas escolhidas ilicitamente rendiam 10% do valor do contrato. Os valores arrecadados serviam para o pagamento de diversos vereadores de Dourados (da situação e da oposição), para caixa de campanha e compra de bens pessoais do prefeito.

As investigações começaram em maio de 2010. Cerca de 200 policiais federais participaram da operação. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e pela 1ª Vara Criminal de Dourados.

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