Vereador acusado de falsificar cheque da Câmara de Médici

O vereador Martinho Rodrigues Primo e o servidor do Poder Legislativo de Presidente Médici, Neivan Soares Brás foram indiciados pela Polícia Civil sob a acusação dos crimes de estelionato e falsificação de documento público. O objeto do delito é um cheque da câmara recebido pelo vereador como pagamento de diárias, e adulterado do valor de R$ 485,32 para R$ 30.085,32. O presidente do legislativo informou que todas as providências já foram tomadas, entre elas, a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

De acordo com o então delegado de Presidente Médici, Adilson Almeida o vereador Martinho Rodrigues recebeu a importância de R$ 485,32 em cheque referente a diárias para Porto Velho. Sendo que o mesmo acabou sendo sacado na agência bancária com o valor de R$ 30.085,32. Minutos antes do pagamento foi solicitada, via ligação telefônica, a autenticidade do referido documento, sendo uma pessoa identificada pelo nome de Ailton (primeiro nome do presidente na casa de Leis) teria confirmado a veracidade do referido valor.

Na sexta-feira o presidente da câmara de Presidente Médici vereador, Hailton Artioga (PTB) confirmou o caso da adulteração do cheque, envolvendo Martinho e o servidor, Neivan Soares Brás. Artiaga disse que foi criada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) formada pelos vereadores, Rubi Ferreira (Pmdb) presidente; José Olegário (PPS) relator, e Maurílio Toledo (PDT) membro. A comissão já ultrapassou a data de apresentar o relatório, mais o prazo teve que ser prorrogado em consequência na demora da entrega de documentos por parte da agência bancária. “Até onde tenho conhecimento, não existe indícios de envolvimento tanto do vereador quanto do serviço neste crime”, declarou o presidente. Hailton Artiaga disse ainda que até o final deste mês a CPI deve apresentar o relatório final das investigações.